Descaso: Servidores de UBS são obrigados a conviver com fezes de morcegos e calor escaldante

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Os servidores da Unidade Básica de Saúde Dr. Álvaro de Oliveira Paiva, no Jardim Paiva, são obrigados a conviver diariamente com fezes de morcegos e com um calor escaldante por conta do descaso da Secretaria da Saúde com os trabalhadores. O Sindicato comprovou na tarde de quarta-feira, dia 16 de setembro, as denuncias feitas pelos servidores que trabalham no local. As paredes externas da UBS estão praticamente tampadas por fezes de morcegos. De acordo com os trabalhadores, os mamíferos se escondem durante o dia no forro da unidade e no período noturno saem para se alimentar e fazer toda a sujeira no local. O medo dos servidores é de algum tipo de contaminação por causa do excesso de fezes nas paredes.

“É um absurdo! As paredes estão praticamente cobertas por fezes desses animais. Sabemos que as fezes do morcego podem transmitir doenças. A Secretaria da Saúde poderia muito bem limpar estas paredes. A saúde dos servidores e da população está em risco nesta unidade. O trabalhador vem para o trabalho e a população vem a unidade a procura de melhorar a saúde e sai daqui com uma contaminação. É preciso resolver essa situação. Além de tudo, é nojento uma unidade de saúde ficar nestas condições”, diz a coordenadora da Seccional da Saúde, Débora Alessandra.

No interior da UBS também é possível encontrar problemas no forro. “Os morcegos ficam durante o dia no forro da unidade e esse mesmo forro está danificado, ou seja, o contato com o interior da UBS também pode acontecer. São problemas que se a Secretaria da Saúde tiver boa vontade serão resolvidos rapidamente”, diz Débora.

Calor Escaldante

Outro problema encontrado pelo Sindicato dos Servidores na UBS Dr. Álvaro de Oliveira Paiva está na sala utilizada pelos Agentes Comunitários de Saúde. O local fica exposto ao sol da tarde e a temperatura no ambiente é muito forte na maioria dos dias. Há praticamente um ano, um aparelho de ar-condicionado foi instalado na sala, porém a parte elétrica não foi feita e o mesmo permanece desligado.

“São coisas que não possuem explicação. Como alguém instala um ar-condicionado em uma sala não faz a parte elétrica da instalação? Seria melhor não ter colocado o aparelho, pois a revolta dos trabalhadores seria menor. Acredito que não seja muito complicado e muito menos tenha um valor alto fazer a instalação por completa. É preciso resolver estes problemas para que o servidor tenha a mínima condição de realizar suas funções. Já encaminharemos imediatamente os problemas que encontramos na UBS para a Secretaria da Saúde para que providências sejam tomadas. Da forma que está não pode ficar”, ressalta Débora. 

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