Sindicato quer segurança para as escolas do município

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Mais uma vez o Sindicato dos Servidores vai cobrar da Secretaria da Educação mais segurança para as escolas municipais. Desde o ano passada, quando muitos furtos foram registrados nas CEIs e EMEIs da cidade, a entidade que representa os trabalhadores tem cobrado maior segurança para as unidades de ensino.

Na segunda-feira, dia 15 de junho, mais um furto e atos de vandalismo foram identificados pelos professores e outros servidores da Escola Municipal de Educação Infantil Dr. José Carlos Sobral, no Jardim Antônio Palocci. Por causa do furto e dos atos de vandalismo, cerca de 350 alunos ficaram sem aula. De acordo com o que o Sindicato conseguiu apurar  esta é a quinta vez que a escola é atacada desde o início do ano.

“Novamente estamos solicitando uma reunião com o secretário da Educação para cobrar mais segurança nas unidades escolares. No ano passado o Sindicato já havia cobrado a presença de Agentes de Segurança nas CEIs e EMEIs de Ribeirão, porém nada foi feito. Até quando será permitido que as escolas passem por este transtorno, pois os alunos ficam sem aula e os trabalhos pedagógicos são destruídos, o que prejudica demais o trabalho dos professores e o aprendizado dos alunos”, alerta a Coordenadora da Seccional da Educação do Sindicato, Cristiane Gonçalves Francisco.

No ataque desta semana, quatro salas de aula foram sujas com guache e pelo menos quatro equipamentos eletrônicos – aparelho de DVD, televisor, aparelho de som e um mimeógrafo – foram furtados.

Agentes de Segurança

Houve um tempo em que era comum a presença de Agentes de Segurança nas unidades escolares de Ribeirão Preto durante as noites, madrugadas e finais de semana. No entanto, nos últimos anos, estes profissionais foram retirados das CEIs e EMEIs, deixando os locais desprotegidos e a mercê de bandidos e de vândalos. “A alegação da Secretaria é de que falta dinheiro, que é inviável manter agentes de segurança em todas as unidades. Mas, recentemente, a pasta gastou muito dinheiro instalando catracas nas unidades escolares que até hoje não estão em funcionamento, estão paradas e até dificultando o dia a dia das escolas. O dinheiro que foi mal gasto com os equipamentos viabilizaria a contratação de mais profissionais para cuidar da segurança dos locais. Queremos uma solução para o problema”, finaliza Cristiane.

 

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