Servidores vão realizar grande assembléia e não descartam greve na Saúde – Sindicato vai entrar com representação no Ministério Público

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Servidores da rede municipal de Saúde participaram na noite desta quarta-feira, dia 22, de uma assembléia na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto para discutir a implantação das 30 Horas na Saúde, uma vez que o Governo Municipal sinalizou oficialmente que não implantará as 30 horas em 1º de fevereiro, conforme havia sido acordado com os trabalhadores. Participaram da assembléia os trabalhadores: auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem, auxiliar de farmácia e auxiliar de saúde bucal.

 

NOVA ASSEMBLEIA – Ficou decidido que uma nova assembléia será realizada no dia 28 de janeiro, às 19 horas, para definir quais as ações serão realizadas pela categoria. Uma greve não está descartada. “A categoria está descontente e isso ficou muito claro. Uma grande mobilização será realizada. Os trabalhadores é que decidirão. Se a decisão fosse tomada na assembléia de hoje, a greve seria deflagrada, mas vamos tomar os cuidados legais para a convocação dessa nova assembléia e ai decidirmos quais serão os rumos”, disse Wagner Rodrigues, presidente do Sindicato.

 

AÇÃO NO MPE – Também foi definido que o Sindicato entrará com uma Representação no Ministério Público Estadual para que haja contratações de servidores na saúde. “O nosso departamento jurídico deve protocolar essa representação na segunda-feira. Vamos mostrar a necessidade de novas contratações, uma vez que concursos públicos foram realizados e há profissionais aguardando chamamento, até porque muitos servidores se aposentaram e há um claro em toda a rede”, explica Noedivaldo Bernadino, diretor da Seccional da Saúde do Sindicato.

 

FIM DAS HORAS EXTRAS – Por fim, os trabalhadores entenderam que a realização de horas extras beneficia o Governo e medidas orientativas serão realizadas entre os próprios servidores com o objetivo de não fazer mais horas extras. “Não é uma ação fácil, mas essa idéia partiu da própria categoria. Muitos trabalhadores estão dispostos a abrir mão desse dinheiro para mostrar ao Governo que se não houver contratação a Saúde pára. Entendemos que muitos trabalhadores, porém já assumiram compromissos e podem não aderir. Nós como Sindicato vamos realizar a orientação”, finaliza Célio Costa, diretor da Seccional da Saúde do Sindicato.

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