A Falta de estrutura adequada, depredações e furtos constantes são as grandes preocupações dos servidores municipais que trabalham na Base Assistencial Comunitária (BAC) do bairro Eugênio Lopes. A última ocorrência foi registrada na manhã do dia 7 de março, quando os trabalhadores chegaram ao local para realizarem suas funções e encontraram o equipamento arrombado. Além de computadores, os bandidos também mexeram nos arquivos de ficha dos atendimentos sociais, que são mantidos em rigoroso sigilo, como prevê o código de ética dos profissionais do Serviço Social.
A BAC atende cerca de 500 famílias dos bairros Arlindo Laguna, Dom Mielle, Eugênio Lopes e Mario Paiva, com distribuição de leites, cestas básicas e encaminhamentos sociais necessários.
“Na semana passada o prédio sofreu com ataques de vândalos, onde portas e vidros foram quebrados. Neste último fato os bandidos invadiram a BAC e levaram computador, documentos dos atendimentos. É simplesmente impossível continuar desta maneira. Queremos que uma providência seja tomada imediatamente para garantir a segurança da BAC”, diz a coordenadora da Seccional da SEMAS, Alzira Aparecida.
Falta de estrutura
Além das depredações e os furtos constantes na BAC Eugênio Lopes, a falta de estrutura tem prejudicado o trabalho dos servidores e, consequentemente, o atendimento que é oferecido a população. Como não é feito nenhum tipo de manutenção no prédio, os problemas tomam conta do local. Em época de chuva as salas de atendimento ficam alagadas e os pontos de mofo tomam conta do prédio, tornando o espaço bastante insalubre.
“Mesmo com pouca chuva nós encontramos as salas do prédio alagadas, com mofo espalhado em todos os espaços. É impossível manter qualquer tipo de atendimento à população naquelas salas. Vamos cobrar providência da secretária da Assistência Social, Maria Sodré”, fala a secretária geral do Sindicato, Jacira Campelo.