A assembleia aconteceu na noite de terça-feira, 16 de junho, na cidade de Pradópolis e reuniu dezenas de trabalhadores em frente à sede do Sindicato onde foi definido, por unanimidade, uma greve geral da categoria a partir da zero hora do dia 23 de junho (terça-feira). Conduzida pelo vice-presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto, a assembleia também organizou uma reunião para o dia 22 de junho (segunda-feira), um dia antes do início do movimento grevista. “A greve é um direito do trabalhador e vamos usar desse direito com responsabilidade, por isso, nós esperamos vocês aqui na segunda-feira, às 18:00 horas, para que, juntos, possamos definir os andamentos da greve dentro do que a lei nos permite. A comunidade não pode ser prejudicada pela falta de administração do governo”, disse o vice-presidente durante a assembleia.
Momento em que trabalhadores votam a favor da greve com início para à zero hora do dia 23 de junho.
O cenário da campanha salarial em Pradópolis já caminhava para uma paralisação, já que os servidores recusaram no último dia 10 de junho a proposta inicial de reajuste salarial oferecida pelo governo de 6% divididos em duas vezes – 3% em junho e 3% em outubro – e, desde então, a categoria, ao lado do Sindicato e com o apoio também dos vereadores, buscou negociar um percentual mais justo com a administração. Os trabalhadores se sentiram ofendidos com a oferta abaixo do índice inflacionário. “Desde a última assembleia onde a proposta foi recusada pelos servidores, estamos empenhados e ficamos abertos à negociação, mas parece que o governo não se preocupou com a insatisfação da categoria. Por tanto, a situação não poderia tomar outro rumo, senão o de uma paralisação geral”, comentou o Coordenador da Seccional de Pradópolis, Reginaldo Marcandali.
Vice-presidente conversa com trabalhadores durante assembleia, rua do sindicato foi interditada devido ao número de servidores que participaram.