Governo ignora comissão de trabalhadores e greve parte para o 11º dia

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Manifestações vão marcar o 11º dia da greve

Com a resposta negativa enviada através de ofício, às 17h15min, quinze minutos após o horário marcado para o início da assembleia dos servidores, o governo municipal deixou claro seu desrespeito com a comissão de trabalhadores ao ignorar a reunião com os servidores onde foi discutida a readequação das escalas de trabalho para atender a implantação da jornada de trabalho de 30 horas semanais imediatamente. A reunião com os técnicos da Secretaria da Saúde não foi citada no documento, que foi assinado pelo secretário da pasta, Stenio Miranda, pela secretária municipal dos Negócios Jurídicos, Vera Zanetti, pelo secretário da Casa Civil, Layr Luchesi Júnior e pelo secretário de Governo, Osvaldo Ceoldo.

Devido ao desrespeito do governo, a greve do auxiliares e técnicos de enfermagem e auxiliares de farmácia e saúde bucal vai alcançar o 11º dia.

Dia de manifestações

Os servidores também aprovaram, por unanimidade, uma grande manifestação a partir das 7 horas em frente à Secretaria Municipal da Saúde, onde deverá ser realizado um enterro simbólico do secretário da Saúde, Stenio Miranda.

“Os servidores estão se sentindo desrespeitados. Parece que o governo quis nos fazer de palhaços. Ficamos a manhã toda da terça-feira (11) e a sensação clara é de que o trabalho feito pelos servidores foi totalmente ignorado. E não adianta se esconder, pois vamos buscar o governo onde quer que ele esteja”, diz o presidente do Sindicato, Wagner Rodrigues.

Justiça contra o monólogo

Diante da falta de diálogo imposta pelo governo municipal, o Departamento Jurídico do Sindicato dos Servidores vai recorrer à Justiça para garantir o direito dos servidores.

O Sindicato vai ingressar com um pedido na Justiça para que a prefeitura apresente uma resposta sobre o relatório final da reunião que discutiu as escalas de trabalho.

 “O que o governo fez foi um verdadeiro monólogo. Eles estão apenas fingindo que ouvem a categoria, quando na verdade o que vale é apenas o que eles dizem: não!”, fala a secretária geral do Sindicato, Jacira Campelo. 

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