Ato, passeata, nada de reunião com o governo e mais um dia de greve

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O 12º dia de greve dos servidores (a maior registrada em Ribeirão Preto) começou com um grande ato da categoria em frente ao Palácio Rio Branco. Depois de protestarem, os trabalhadores decidiram pela realização de uma passeata, pelo centro da cidade, até a Secretaria da Fazenda. No local, os servidores discursaram e cobraram respeito do governo. Mais uma vez o comando da Guarda Civil Municipal fechou a porta principal da Secretaria, impedindo a entrada e a saída de pessoas do prédio, desrespeitando uma decisão da Justiça (Veja detalhes abaixo). A administração não chamou o Sindicato e a comissão de greve formada por funcionários para uma nova reunião. Por este motivo a greve continua e deverá chegar ao 13º dia de paralisações. Um novo protesto está marcado para a manhã desta terça-feira (11), às 9 horas, em frente a prefeitura. Uma nova assembleia geral da categoria deverá ser realizada na noite desta terça-feira.

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“Com a decisão da Justiça que suspendeu os efeitos da liminar do governo que determinava 80% dos servidores trabalhando, o movimento ficou ainda mais forte. O governo tem que conversar, fazer uma proposta mais condizente com as necessidades dos trabalhadores. Estamos esperando a administração chamar para mais uma rodada de negociação. Amanhã (terça-feira) deveremos fazer mais uma assembleia com a categoria para definir os próximos passos da greve”, afirma o presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto.  

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Prefeitura não apresenta escalas  

Assusta a lentidão do governo em dar respostas a questões de média complexidade. O governo teve o final de semana inteiro para preparar a apresentação da escala oficial de trabalho nas áreas da saúde, educação e assistência social e até o presente momento não o fez.

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Enquanto o governo não apresenta esta lista requerida pelo Sindicato ainda antes das paralisações, os efeitos da liminar que determinava a manutenção de 80% dos servidores em serviço na saúde, educação e assistência social, estão suspensos. Outra alternativa que o governo não fez até agora é tentar a montagem de uma escala contingencial em comum acordo com o Sindicato para garantir os 80% definidos pela Justiça.

Decisão da Justiça é descumprida 

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Contrariando a decisão liminar expedida pela Drª.Lucilene Aparecida Canella de Melo, juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto, a superintendente da Guarda Civil Municipal, Mônica da Costa Noccioli, trancou pessoalmente os portões da Secretaria Municipal da Fazenda, impedindo o acesso dos servidores paralisados que se escalavam no cumprimento da escala contingencial de greve, mantendo 30% da Secretaria em funcionamento. Veja o depoimento de um servidor que foi impedido de sair do prédio. 

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