5,15%: Reunião define pela criação de comissão

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Sindicato quer que o processo dos 5,15% seja resolvido por completo

 

O Sindicato dos Servidores se reuniu na manhã de terça-feira, dia 9 de dezembro, com a Administração municipal para discutir o pagamento do adiantamento do processo dos 5,15%.

No encontro ficou definido que uma comissão paritária será nomeada nos próximos dias para discutir o pagamento da parcela de antecipação, que foi suspenso no mês passado pela prefeitura por falta de dinheiro.

“A prefeitura pode alegar o que ela quiser. A verdade é que a Administração não tem dinheiro para arcar com suas responsabilidades. São muitos os fatos que comprovam que a prefeitura está em crise financeira. Diariamente a imprensa de Ribeirão noticia que as empresas que prestam serviço no município estão sem receber. A coleta de lixo está comprometida porque o governo não repassa o dinheiro que deve às empresas há três meses. Existem ONGs que não recebem a verba da Educação desde o mês de agosto, comprometendo o trabalho que é realizado por estas instituições do terceiro setor. Até quando vão tapar o sol com a peneira, criando factóides jurídicos para esconder a verdadeira situação financeira do município?”, questiona o presidente do Sindicato, Wagner Rodrigues.

O Sindicato aceitou a criação da comissão com a condição de que o processo dos 5,15% seja resolvido em definitivo.

“Não adianta mais pensarmos apenas no pagamento da antecipação. Se o governo quer dialogar em cima de algo que já estava acordado, a discussão tem de ser feita em cima da resolução por completo do processo. A discussão tem que ser focada na homologação do processo na Justiça. Tudo que o Sindicato poderia fazer pelo processo em relação à Justiça foi feito. Entregamos os nomes das pessoas que compõem o processo, apresentamos os cálculos jurídicos, falta apenas o governo fazer a parte dele. E mais, chega de tentar vender uma imagem que não é realidade. Ribeirão passa por uma crise financeira muito séria. Este problema é administrativo, e quem tem que resolvê-lo é a Administração municipal, e sem prejudicar os servidores e a população ribeirão-pretana”, finaliza Wagner.

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