Prefeitura prejudica servidores com o parcelamento de férias, plantões e horas extras, mas insiste em gastar 120 mil com Operação Delegada

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Governo vai gastar 120 mil reais por mês com no máximo 30 policiais militares

 

O gasto que a prefeitura terá, de 120 mil por mês, com a Operação Delegada contraria completamente os últimos atos governo municipal que prejudicam diretamente os servidores (com reflexos graves na vida de cada trabalhador) com o parcelando de férias, de plantões, de horas extras já realizadas e o parcelamento de verbas rescisórias dos trabalhadores – que o Sindicato conquistou uma liminar. De acordo com o que foi divulgado pela imprensa de Ribeirão Preto, teve início hoje (19) a Operação Delegada – uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura que prevê colocar policiais militares nas ruas da cidade nos horários de folga da corporação (PM).

Com jornadas de até oito horas, o gasto mensal previsto é de 120 mil com até 30 policiais. Para o presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto, “é incoerente deixar de pagar horas extras para os guardas municipais e investir esse dinheiro no pagamento de policiais militares para executarem a função dos GCMs da cidade”.

“A prefeitura prefere usar o dinheiro de Ribeirão para pagar os funcionários do estado a investir esse mesmo recurso (que existe) no pagamento do profissionais contratados por ela, que são os guardas municipais, os médicos, enfermeiros, professores e os demais servidores municipais. Pra nós é como um pai querer cuidar da família do vizinho e deixar a sua passar necessidade, mesmo obtendo recurso”, diz Laerte.

“Que fique claro que não temos absolutamente nada contra a Polícia Militar que realiza um excelente trabalho em nosso município, mas, se os diretos da categoria estivessem sendo respeitados, tudo bem, porém, não é isso que está acontecendo. São ataques sobre ataques contra os servidores e direitos históricos sendo ameaçados. A Operação Delegada, no mínimo, mostra que existem recursos financeiros para serem investidos em Ribeirão”, argumenta Laerte.

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