Superintendente do IPM chama a polícia para aposentados

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Inconformado com a manifestação realizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, o superintendente do IPM – Instituto de Previdência do Município, Luis Carlos Teixeira, chamou a polícia após discutir com uma aposentada idosa. Desde as primeiras horas do dia, o Sindicato e os aposentados iniciaram um protesto em frente à sede do Instituto, localizado na rua Visconde de Inhaúma, 258, no Centro. Os trabalhadores fecharam as portas do órgão e afirmaram que só vão parar o movimento quando Teixeira e os diretores ocupantes de cargos comissionados forem exonerados.

A manifestação é devido a uma dívida do IPM. “Foi feito um desconto indevido da folha de pagamento. Foram cerca de R$ 21 milhões, sendo R$ 14 milhões pagos pela Prefeitura, que no caso é o patrão, e R$ 7 milhões pagos pelos trabalhadores. Só que o IPM devolveu apenas o montante da prefeitura”, explica Wagner Rodrigues, presidente do Sindicato. “Só vamos parar essa manifestação quando o superintendente e seus diretores comissionados forem exonerados. O IPM é do servidor e tem que ser comandado pelos servidores”, acrescenta Rodrigues.
Além das exonerações e da dívida não paga, o Sindicato exige que os acordos firmados na data-base deste ano sejam cumpridos pela direção do IPM.

A direção do Sindicato foi chamada para uma reunião com representantes do Governo, sem a presença de Teixeira, que ficou sentado próximo ao protesto tentando intimidar e provocar os aposentados. Apesar de ter acionado a polícia e provocar os trabalhadores, a manifestação não parou e ninguém entrou para trabalhar, com isso, as atividades foram suspensas.

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