Atualmente déficit é de 50 profissionais na rede municipal de ensino. Em agosto o COF liberou apenas 5 contratações. Sindicato questionou número insignificante de contratações e governo garantiu que mais 15 novas cozinheiras serão chamadas
Depois de se reunir com a Diretoria Atuante do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto na manhã desta quarta-feira, 02 de setembro, no Palácio Rio Branco, o Secretário de Governo, Marcus Berzoti, admitiu a carência de cozinheiras nas escolas da rede municipal de ensino e entendeu a necessidade de mais contratações. Em agosto o COF (Comitê Orçamentário Financeiro – da prefeitura), liberou a contratação de apenas cinco profissionais, embora o pedido inicial tenha sido de 25 novos contratados. Diante do vice-presidente do SSM, Laerte Carlos Augusto, e da Coordenadora da Seccional da Educação, Cristiane Francisco Gonçalves, o secretário se comprometeu a chamar mais 15 cozinheiras. Número três vezes maior do que foi liberado inicialmente. De acordo com o governo, esses novos chamamentos devem ser gradativos e finalizados até dezembro.
“Parece que o secretário entendeu que a cozinha de uma escola é essencial para seu funcionamento. É impossível garantir a alimentação de todas as crianças quando não se tem material humano pra fazer o trabalho. Quando eles anunciaram o chamamento de apenas 5 cozinheiras, nós nos mobilizamos imediatamente para mudar essa quantidade”, destacou o vice-presidente Laerte após a reunião. Ele ainda salientou que, embora o Sindicato tenha conseguido triplicar o número de contratações previsto inicialmente, ainda é preciso contratar muito mais. “A defasagem hoje chega a 50 profissionais”, alertou.
Além do papel importante desses servidores, outro ponto que sustentou o pedido do Sindicato de mais contratações, foi a sobrecarga de trabalho que o número reduzido de cozinheiras provoca. Assunto lembrado por Cristiane. “É preciso entender que esses servidores, na maioria mulheres, trabalham dobrado, todos os dias, porque só assim garantem a comida dentro das escolas. A cada dia o número de afastamento aumenta, porque elas adoecem com tanto trabalho”. Ela também explica que assim que o governo cumprir aquilo que foi estabelecido em reunião e aumentar as equipes nas cozinhas, essa rotina exaustiva ficará para trás.
Vice-presidente do Sindicato conversa sobre a contratação de mais cozinheiras com o Secretário de Governo
Coordenadora da Seccional da Educação durante reunião com governo. Uma representante da categoria também participou