Os motoristas, equipes de enfermagem e as radio telefonistas que desempenham suas funções no SAMU de Ribeirão Preto querem que a Lei Complementar 2423, de 21 de outubro de 2010, que estabelece a carga horária semanal especial para servidores lotados nas unidades básicas distritais de saúde, Samu e regulação medica de urgência, seja aplicada conforme a sua redação.
Acontece que esses profissionais do Samu e das distritais de saúde estão cumprindo a jornada de trabalho maior que 36 horas semanais, o que está prejudicando esses servidores.
Para o presidente do sindicato “o governo está fazendo confusão quando apresenta uma carga horária de 36 horas semanais com a jornada de 12X36, o que significa doze horas de trabalho e 36 horas de descanso e não 36 horas semanais”.
O problema existe desde que a legislação entrou em vigor. “O motorista do SAMU não pode ser considerado apenas um motorista. Ele na verdade é socorrista, fez curso para atender a população e não é remunerado. A não ser quando ele salva uma vida, o que é muito gratificante”, disse o presidente da Seccional da Saúde, Noedivaldo Bernardino.
O sindicato encaminhou um oficio para que o secretário da Saúde Stenio Correia Miranda tome as medidas cabíveis para solucionar o caso.