Os servidores da Unidade Básica Distrital de Saúde Oeste (Cuiabá) estão cobrando melhores condições de trabalho. A maior dificuldade apontada pelos profissionais está no setor de medicação adulta. O setor está instalado em uma sala apertada o que prejudica o trabalho dos servidores. “É uma sala muito pequena e que contraria o que diz a Norma Regulamentadora 32 – que tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde. Os trabalhadores chegaram a comentar que teve servidor que se feriu com agulha por falta de espaço, além de outros acidentes que já aconteceram. Não da para manter uma sala de medicação com este tamanho”, diz o diretor de Segurança e Medicina do Trabalho do Sindicato dos Servidores, Gaspar Marcelino. “A sala de medicação é a 52 e a 54é uma sala ao lado que está sendo utilizada para o atendimento de pessoas. Nosso pedido será para transformar as duas salas em uma sala de medicação, o que resolveria o problema”, fala o coordenador da Seccional da Saúde, Célio Aparecido. Além do setor da medicação os trabalhadores também apontaram problemas na ala da pediatria. “Existe uma porta quebrada na sala de inalação que pode cair em cima de uma criança. A cobrança dos funcionários é para retirar a porta, para evitar qualquer acidente. É uma medida simples que pode evitar algo grave”, alerta Célio. O coordenador da Seccional de Saúde do Sindicato também revela a falta de mobiliário adequado na medicação infantil. “É preciso colocar armários, gavetas e um balcão maior e mais largo para manipular a medicação”, alerta Célio. O Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho do Sindicato dos Servidores vai produzir um documento técnico apontando todas as irregularidades do prédio que será entregue à gerente da unidade e ao secretário da Saúde, Stenio Correia Miranda. Estamos preocupados com os servidores, estamos preocupados com a população e vamos cobrar providências imediatas. Não dá para expor os servidores aos riscos de uma sala de medicação inadequada, nem deixar a população aguardando atendimento em espaços expostos ao sol e a chuva. “Vamos produzir um relatório técnico detalhado que será entregue em breve aos responsáveis pela Saúde de nossa cidade”, finaliza Laerte Carlos Augusto.