Ribeirão Preto e região marcam presença na 8ª Marcha da Classe Trabalhadora

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Ribeirão Preto e várias cidades da região, filiadas à Central do Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, marcaram presença na 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, realizada na quarta-feira, dia 9 de abril, na cidade de São Paulo. A participação dos Sindicatos da região de Ribeirão foi organizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais.

Fim do fator previdenciário, Redução da Jornada de trabalho, Reforma Agrária, Fim do Fator Previdenciário, manutenção da Política de Reajustes do Salário Mínimo foram apenas algumas das bandeiras defendidas pelos trabalhadores na Marcha.

Cerca de 40 mil trabalhadores e trabalhadoras, rurais e urbanos, de diversas categorias e estados tingiram com as cores das centrais sindicais (CTB, CUT, CGTB, NCST, FS e UGT) as ruas do centro da capital paulista e marcharam da Praça da Sé, até à Avenida Paulista, no Vão Livre do Masp.

“Temos um compromisso com a classe trabalhadora. Participamos da Conclat em 2010 e estaremos presentes em todas as manifestações dos trabalhadores do nosso país. Viemos com um grupo bom de Ribeirão Preto e região para participar dessa luta. O governo tem se mostrado distante das reivindicações da classe trabalhadora e, por este motivo, estamos mostrando que é preciso mudar para melhorar a vida dos trabalhadores brasileiros. É muito bom participar da Marcha”, revela o diretor de sindicalização do Sindicato, Valdir Avelino.

“A força e a liderança das mulheres estão muito bem representadas na Marcha da Classe Trabalhadora. As lutas trouxeram grandes conquistas, mas agora queremos vencer a batalha contra a discriminação e a intolerância. Somos mulheres capazes e confirmamos isso a cada dia ao superarmos jornadas duplas e até triplas”, diz a secretária geral do Sindicato, Jacira Campelo.

“Estamos em ano de Copa do Mundo e todos querem ver a seleção brasileira ser campeã! Nós, representantes do conjunto da classe trabalhadora, queremos levar nosso povo ao lugar mais alto do pódio! Queremos uma jornada de trabalho que não coloque em risco a saúde dos trabalhadores; salários justos, que nos permitam  sustentar nossas famílias com honradez e dignidade; aposentadorias dignas, que não signifiquem um passaporte para a morte e, além disso, construir um país do qual os nossos filhos se orgulhem”, diz o Prof. Donizeti Barbosa, Diretor de Imprensa e Comunicação, da CTB/SP.

Ao final da Marcha, no vão livre do Masp, com uma avaliação positiva sobre a mobilização, os sindicalistas sentiram que o objetivo foi atingido. Para os participantes o ideal é que o Governo Federal coloque em discussão a Pauta da Classe Trabalhadora e que o Congresso Nacional aprove, ainda no ano de 2014, projetos importantes e significativos, como a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário e a revisão dos valores das aposentadorias.

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