Insegurança nas escolas preocupa sindicato e cobranças serão feitas ao governo

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A Diretoria Atuante realizou visitas na manhã de hoje, quarta-feira 06, em duas escolas municipais na zona norte da cidade. A EMEI Professor Miguel Mussi e a EMEF Sebastião de Aguiar Azevedo. Os locais foram visitados porque trabalhadores da área da Educação, pais de alunos e toda a diretoria do SSM-RP – Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto –  estão preocupados com a insegurança. Recentemente, as duas unidades sofreram com ações de violência. Na unidade de educação infantil, uma das salas foi arrombada durante a noite e diversos materiais escolares foram furtados. Na escola de ensino fundamental o prejuízo foi ainda maior, praticamente todos os materiais eletrônicos foram levados por criminosos ainda não identificados. Na mesma escola, uma professora chegou a ser abordada por bandidos armados na entrada do estacionamento, eles queriam a bolsa da trabalhadora, mas ela pediu por socorro e os bandidos fugiram sem levar nada.

Para o vice-presidente, Laerte Carlos Augusto, que fez parte da equipe que visitou as escolas, o sentimento de insegurança que toma conta dos trabalhadores é inadmissível. “Saímos às ruas, hoje, para acompanhar de perto o que estes trabalhadores estão passando. É uma violação inaceitável. Você chega de manhã para trabalhar e, de repente, encontra o seu ambiente profissional todo revirado, portas arrombadas e percebe que vários produtos foram levados, é um sentimento de impotência. Por isso estamos fazendo esse trabalho e levaremos tudo que os servidores nos disserem ao conhecimento da Secretaria da Educação. Cobraremos do governo que algo seja feito com urgência”, ressalta Laerte. O vice-presidente adiantou que marcará esta reunião com a Secretária Débora Vendramini para discutir o problema e encontrar uma solução que devolva a tranquilidade nessas escolas ainda esta semana.

funcionária mostra sala ao vice-presidente e coordenador da seccional da educação onde produtos foram furtados 

 

Falta de sossego também para os pais de alunos que organizaram entre eles uma reunião para contribuir com a solução do problema. O diretor da Seccional da Educação, Geovani Martins de Souza, também participará desta conversa com os pais. “Todos os lados estão se esforçando para que as escolas não sejam mais violadas dessa maneira. Esperamos que o governo faça a parte dele também”, disse Geovani. Para muitos, terrenos abandonados próximos às escolas facilitam a ação dos bandidos.

Além dos cuidados com a limpeza dos terrenos próximos, para os trabalhadores também existem outras medidas que podem coibir a ação desses marginais. Eles pedem, por exemplo, a instalação de cercas concertinas, uma espécie de arame farpado, em todos os muros da escola. Outra medida seria a contratação de um vigia que fique por 24 horas na unidade escolar. As duas escolas visitadas pela diretoria não são as únicas que sofrem com a falta de segurança, por isso, as visitas irão se estender ao longo da semana para que um levantamento completo do SSM-RP seja passado ao governo municipal.

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