Governo pede tempo, servidores recusam, e estado de greve e paralisações setoriais são aprovados

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Os servidores não aceitaram o pedido do governo, que quer até o dia 24 de março para apresentar uma proposta sobre o reajuste salarial dos trabalhadores, e aprovaram o estado de greve imediato e paralisações setoriais, de duas horas, a partir da próxima segunda-feira (20). Os trabalhadores também já definiram um calendário inicial de paralisações, que começam pelo Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (DAERP), segue pela Infraestrtutura no dia 21 (terça-feira) e Secretaria de Assistência Social na quarta-feira (22).

A decisão dos servidores foi dividida. Alguns trabalhadores votaram pela aprovação de greve. As duas propostas foram defendidas por funcionários que participaram da assembleia, porém, a opção pelo estado de greve e pelas paralisações foi aceita pela maioria dos presentes.

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Servidores esperavam uma proposta da Administração

“Esperamos que o Governo repense o pedido feito e faça uma proposta digna já na segunda-feira, pois ele terá três dias para reunir-se com seus secretários e a sua comissão e definir uma proposta condizente com as necessidades dos servidores”, ressalta o presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto.  

Pedido de tempo do Governo é rechaçado por unanimidade

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Pedido de tempo feito pelo Governo foi recusado pelos servidores

A solicitação do secretário de Administração, Angelo Roberto Pessini Júnior, junto com os demais membros do governo, de enviar uma proposta para os trabalhadores somente no dia 24 de março, foi colocada em votação durante a assembleia geral na sede do Sindicato e rejeitada por unanimidade pelos servidores presentes.

A proposta foi feita pela comissão do governo durante uma reunião com o Sindicato e com os trabalhadores na manhã de quinta-feira (16).

“Na reunião pela manhã acreditávamos que a comissão do governo colocaria na mesa uma proposta real para nossa data-base, mas ficou claro que a única intenção desse governo era ganhar mais tempo. Parece que a intenção é testar a paciência do servidor. O governo não pode esquecer que o tema da nossa campanha deste ano fala sobre luta e é assim que vamos reagir”, comentou o presidente.

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