Os servidores municipais mostraram sua disposição de luta nesta terça-feira, 24, primeiro dia da greve da categoria. Em toda a cidade, a paralisação atingiu cerca de 95% de todos os locais de trabalho. A adesão da categoria é uma das maiores dos últimos anos e nos locais paralisados, a totalidade dos servidores parados, só não foi alcançada, pelo respeito aos estritos limites constitucionais e legais estipulados.
Em balanço realizado no final da manhã do primeiro dia de greve, o Sindicato avaliou que sete mil (dos 12 mil servidores existentes) aderiram à paralisação. Grande parte destes servidores esteve na sede da entidade sindical para assinar o livro de ponto.
A greve segue por tempo indeterminado, já que não há, portanto, nenhuma contraproposta do Governo a ser apreciada pela categoria. Enquanto o impasse persiste, uma nova rodada de conversações técnicas foi agendada para a tarde de hoje entre representantes da categoria, técnicos do Sindicato, representantes do Governo Municipal e do COF.
“Em todos os locais de trabalho da prefeitura existem pessoas de braços cruzados, ou seja, a adesão por locais de trabalho é de 95%. É óbvio que os serviços essenciais, de urgência e emergência estão sendo mantidos como determina a Justiça. Em alguns locais, para não prejudicar a população os atendimentos chegam a 50% e, em outros, o mínimo de 30% estão sendo mantidos. Vale ressaltar que os atendimentos à população estão acontecendo por que os servidores são organizados e estão montando escalas de trabalho, que sequer o governo se preocupou em fazer. As escalas são obrigações do governo, mas, como ele é omisso, os próprios trabalhadores estão fazendo”, frisa o presidente do Sindicato, Wagner Rodrigues.