O mundo inteiro está aflito diante das incertezas trazidas pela descoberta da variante Ômicron do novo coronavírus. Por aqui, o estrago provocado pela Ômicron, potencializado pela gripe influenza, exige que se adote medidas absolutamente necessárias e urgentes para resguardar a saúde da nossa população. O Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis defende a obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação, salvo motivos de restrições médicas, para que se possa frequentar locais públicos ou receber atendimento presencial dos nossos trabalhadores.
Governos e governantes que enfrentam a atual crise sanitária de forma séria e responsável têm adotado medidas que restringem a circulação de pessoas não vacinadas. Pelo menos 20 capitais do Brasil exigem algum tipo de passaporte da vacina para entrar em eventos ou frequentar determinados tipos de estabelecimento. Para especialistas, a medida ajuda a reduzir o risco de transmissão da covid-19, principalmente em ambientes fechados, e ganhou importância extra diante da chegada da variante Ômicron, cujos estudos apontam maior risco de contágio.
Mesmo diante das incertezas trazidas pela descoberta da variante Ômicron, ainda há pessoas que se negam a receber a vacina pelas mais variadas razões, a maioria não relacionadas a restrições de ordem médica. A recalcitrância desta minoria de pessoas em relação à vacina não só pode atrasar a retomada da normalidade como também – e ainda mais grave – custar mais vidas.
O passaporte de vacina é uma medida eficaz para reduzir o contágio do coronavírus, já que pessoas vacinadas e que estejam infectadas transmitem o vírus por menos tempo. A medida também incentiva a imunização. Se os argumentos sobre os danos à saúde pública e à economia não bastam para convencer os negacionistas das vacinas, as restrições impostas pelo poder público aos não vacinados devem servir para fazer muitos deles mudarem de ideia.
A Revolta contra a Vacina que uma minoria pretende reeditar não tem nada de novo – é coisa do nosso passado, do início do século 20. Há mais de um século os brasileiros, independentemente de ideais políticos, pensamentos filosóficos ou crenças religiosas, passaram a entender que vacinas são seguras e salvam vidas. Prova disso é o sucesso do nosso Programa Nacional de Imunizações (PNI), referência internacional em políticas públicas de saúde desde 1975. A maciça adesão da população ao PNI e o trabalho incansável dos nossos servidores públicos junto ao SUS têm sido responsáveis por erradicar do País uma série de doenças que no passado causaram a morte de milhões de pessoas.
Se dependesse de alguns governantes, nosso país seria transformado numa espécie de recanto turístico para os negacionistas de todo o planeta – um local onde poderiam defender que a Terra é plana e que não há gravidade na pandemia de covid-19, que só no Brasil já vitimou mais de 620 mil pessoas. Para determinados governantes o Brasil deveria se tornar um destino turístico para uma população antivacina.
Por sorte, há gente séria no País pensando – e agindo – no melhor interesse dos brasileiros e graças ao nosso povo, em especial aos nossos servidores públicos, a pandemia de covid-19 e o discurso negacionista não abalaram nem um pouco a confiança que a ampla maioria dos brasileiros deposita nas vacinas. Além de ser uma política sanitária rigorosamente sensata e cientificamente justificável, a obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação para que se possa frequentar os próprios municipais e receber atendimento presencial dos nossos trabalhadores é uma medida que se coaduna perfeitamente com as leis e a Constituição do País.
O Sindicato dos Servidores Municipais defende a apresentação obrigatória do passaporte de vacinas para quem pretende transitar nos diversos ambientes de trabalho público ou ser atendido presencialmente por nossos trabalhadores. A medida é necessária até que haja um cenário menos incerto da pandemia e a vacinação avance ainda mais. Estamos cobrando do governo municipal que institua – de imediato – a exigência do comprovante de vacina, medida que permitirá que a nossa vacina funcione de maneira mais segura do ponto de vista sanitário.