A Diretoria Atuante do Sindicato dos Servidores visitou na manhã desta quinta-feira, dia 23, os trabalhadores Agentes de Controle de Vetores da região oeste. Na visita, várias reivindicações foram feitas pelos servidores. A principal diz respeito ao final do horário alternativo, estabelecido pela chefia do local. Os diretores do Sindicato informaram aos trabalhadores que uma reunião será realizada com o secretário da Saúde, Stênio Miranda, para definir o final do horário alternativo. “A reunião acontecerá no dia 29 de abril e nela vamos cobrar do secretário o que foi acordado na data-base que é o fim do horário alternativo. É obvio que os trabalhadores não querem e não vão prejudicar o serviço prestado à população, mas o servidor também tem família, tem seus compromissos e não pode ficar a mercê da vontade e capricho da Secretaria. Queremos uma solução a ampare todos os anseios dos envolvidos na situação”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto.
Além do horário alternativo, os trabalhadores também reclamaram das condições de trabalho e das instalações improvisadas do prédio onde fica a base do Vetores da região Oeste. “O prédio não passa por uma reforma, uma pintura há anos. As paredes estão descascando e existe mofo em algumas delas. Os ventiladores funcionam, mas não existe aquela proteção para que alguém não esbarre nas pás do eletrodoméstico”, disse um servidor durante a reunião.
EPIs
Outro problema relatado pela categoria está relacionado aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Um dos problemas está no avental utilizado pelos trabalhadores no dia a dia dos trabalhos. Segundo o que relatam os servidores e foi constatado pela diretoria do Sindicato, o equipamento de proteção é pequeno. “O avental está dentro das normas de segurança, porém a prefeitura comprou aventais de um único tamanho e eles são pequenos para a maioria dos trabalhadores. Esta é uma situação que tem de ser resolvida, pois de acordo com o que ouvimos dos servidores, o veneno escorre pelas costas dos funcionários, e isso é um risco”, alerta Laerte.
Os trabalhadores também relataram que galões de veneno sem suspiro espirram o produto no rosto dos servidores quando são abertos e bombas de aplicação de venenos velhas fazem parte do dia a dia dos funcionários. “Todos os problemas relatados pelos servidores serão levados ao conhecimento do secretário e o Sindicato vai cobrar uma solução”, finaliza Laerte.