Paredes cobertas por mofo, marcas de água e placas quebradas no teto. Foi esta a cena encontrada no prédio no qual funciona a Divisão de Farmácia, onde são armazenados os medicamentos distribuídos em toda a rede municipal de Saúde. O prédio está cheio de infiltrações.
O problema foi constatado pelo Sindicato, em visita realizada na tarde de segunda-feira, dia 25 de novembro.
Caso Grave – um dos problemas mais graves encontrados pelo Sindicato no local foi a sala onde são armazenadas as vacinas.
“As vacinas estão nas câmaras frias, mas as paredes estão cheias de mofo. Em todo canto que se olha existem marcas de água nas paredes. Um local como este deveria ser interditado, pois o risco de contaminação é muito grande. Sem dizer que a água que infiltrou nesta sala poderá danificar as câmaras frias e teremos a perda das vacinas nela armazenadas. É uma irresponsabilidade manter uma sala de estoque de vacinas nestas condições”, afirma o coordenador da Seccional da Saúde, Noedivaldo Bernardino.
Infiltrações – As infiltrações podem ser observadas em praticamente todo o prédio. No galpão onde os medicamentos ficam armazenados é comum encontrar águas entre os corredores de remédios em dias de chuva. Alguns medicamentos foram cobertos com plásticos para evitar que os pingos d’água estraguem os produtos.
“É um grande absurdo! Diversas caixas de medicamentos estão cobertas por plástico, pois cai água do teto o tempo todo em dia de chuva. Encontramos caixas de seringas molhadas. Este material, quando molha, tem de ser descartado, pois sua esterilização fica condenada”, ressalta o coordenador da Seccional da Saúde, Célio Aparecido.
Outro problema encontrado pelo Sindicato durante visita à Divisão de Farmácia refere-se à marquise do prédio, que assim como boa parte do edifício, sofre com as infiltrações, colocando em risco quem transita por ali.
“Há quanto tempo essa marquise está com infiltração? Nossa preocupação é que esta marquise não suporte a ação da chuva e desabe, podendo machucar alguém. Este prédio está condenado”, completa Noedivaldo Bernardino.
Diante da situação crítica encontrada pelo Sindicato, a diretoria Atuante vai encaminhar um ofício à Secretaria da Saúde cobrando providências para solucionar os problemas apontados.