O atendimento odontológico do Sassom – Serviço de Assistência à Saúde do Municipiário – está sofrendo com a falta de reposição de profissionais. A denúncia foi constatada pelo Sindicato dos Servidores Municipais que esteve na Unidade II, no centro de Ribeirão, na manhã desta quinta-feira, 3 de setembro. Na vistoria, a equipe de Diretores, acompanhada pelo vice-presidente, Prof. Donizeti Aparecido Barbosa e do membro do Conselho do Sassom, Gaspar Marcelino, percorreram os corredores da unidade e confirmaram a falta de profissionais.
Nos últimos meses, três dentistas se aposentaram. Ao mesmo tempo um profissional se afastou por problemas de saúde e, até o momento, o governo não fez a reposição de nenhum desses profissionais, embora haja um concurso homologado, o que permite a contratação imediata para a reposição dos servidores necessários ao bom atendimento dos usuários pela autarquia. A falta de dentistas refletiu imediatamente nos atendimentos e, para se ter uma ideia, a entrega de uma prótese, por exemplo, esta demorando em média seis meses.
Atualmente os atendimentos estão sendo feitos por 11 dentistas, que se dividem para dar conta de todo o trabalho. Segundo o coordenador da Unidade II, Dr. Danilo Paiva, o ideal seria que o Sassom tivesse 15 dentistas para garantir a qualidade do trabalho. Além disso, seriam também necessários mais 2 auxiliares odontológicos, pois em cumprimento ao acordo firmado na Data Base 2015 o horário de funcionamento foi estendido até às 20h00.
Uma servidora que preferiu não se identificar disse que os pacientes não entendem a situação e chegam a ser agressivos. “Eles chegam aqui e ficam bravos, mas o que nós podemos fazer? Não temos gente suficiente pra trabalhar; a falta de funcionário já começa na recepção, pois o menino (adolescente aprendiz) faltou e não há ninguém na recepção”, relatou a trabalhadora.
Durante a visita o Sindicato conversou com o chefe do ambulatório odontológico, Danilo Paiva, sobre a situação preocupante. “O Sassom é um órgão vital para todos os servidores municipais e a Unidade II cumpre um papel fundamental no que tange à saúde bucal não só dos trabalhadores em si, mas de todos os dependentes. Portanto, é imperativo que o Executivo municipal compreenda que a ausência desses profissionais afeta o atendimento e prejudica o cotidiano de todos os usuários do Sassom. Por isso, já cobramos do superintendente, Luiz Antonio da Silva, vamos cobrar da Srª Prefeita e também do responsável pelo COF, Sr. Marcos Berzoti, a contratação imediata dos concursados necessários para o bom funcionamento da autarquia”, conclui o Prof. Donizeti Aparecido Barbosa.
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