Sindicato constata falta de médicos em unidades de saúde

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Em visitas realizadas em duas unidade de saúde, na semana passada, foi constatado pela nossa direção do Sindicato dos Servidores que profissionais médicos estão em falta nos locais. Foi levantado pela diretoria que na Unidade de Saúde da Família Drª Heloísa Maia La Rocca, no bairro Jamil Seme Cury, e na Unidade Básica de Saúde, Wilma Delphina de Oliveira Garotti, na Vila Tibério, a prefeitura mantém um contrato de parceria com uma Fundação, que deveria fornecer os médicos para as unidades.

“Está muito claro pra gente que terceirização, parceria com Fundações e Organizações Sociais, não trazem o resultado esperado e necessário para a população. Nos dois locais que visitamos, fomos informados de que faltam médicos e quando tem o profissional é porque foi remanejado de outra unidade, sempre cobrindo um ‘Santo’ e descobrindo outro. Nossa saúde não pode ser tratada assim”, afirma a coordenadora da Seccional da Saúde do Sindicato, Célia Lima.

Com a falta de médicos na unidades, a direção do Sindicato também constatou que os demais profissionais da área acabam sobrecarregados.

“Sobrecarrega e gera um imenso desgaste para os outros profissionais das unidades. A cobrança da população pela falta de médicos, que é justa, recai sempre sobre quem está trabalhando. O que não é justo e nem adequado. É preciso contratar médicos para estas unidades”, reafirma o vice-presidente do Sindicato, Caio Cristiano.

“Quando o paciente procura a unidade, é porque ele está com um problema. E esse problema somado à frustração de não encontrar um médico para atende-lo, se transforma em revolta e essa revolta se volta contra os servidores concursados que não têm culpa e que estão procurando fazer o melhor, mesmo com o déficit de médicos na rede. Isso não pode acontecer!”, alerta o diretor do Sindicato, Célio Aparecido.

“Está muito claro para gente que a solução para estes problemas pontuais está na contratação de médicos concursados. Ainda vivemos o período mais sombrio na área da saúde por conta de pandemia e outras doenças que estão surgindo, como a própria varíola do macaco, e trazendo uma insegurança muito grande para as pessoas. Nossa rede pública municipal de saúde não pode focar esforços apenas na urgência e emergência, é preciso investir na prevenção, em médicos da família que fazem um acompanhamento das comunidades nos bairros, criam um vínculo profissional paciente, o que gera, além do bem-estar nas pessoas, uma economia muito grande para o poder público que sempre gasta muito no tratamento da doença e quase nunca na prevenção. É isso que vamos cobrar do Governo mais uma vez”, finaliza o presidente do Sindicato, Valdir Avelino.

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