Silêncio dos bancos intensifica greve dos bancários em todo país

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A greve dos bancários iniciada no dia 27 de setembro, segue forte em todo páis. No oitavo dia de greve, 8.328 agências de bancos públicos e privados foram fechadas em todos os estados e no Distrito Federal

Para o comando nacional dos bancários, o fato de os bancos não apresentarem nova proposta para encerrar o impasse aumenta a insatisfação da categoria e fortalece o movimento.

Em nota divulgada no início da noite de terça, o Comando Nacional dos Bancários critica o “silêncio” das empresas e atribui a essa posição o fato de a paralisação se manter. “A culpa da greve é dos bancos”, afirma a nota. “Os bancários querem respeito, dignidade e compromisso com o Brasil e os brasileiros”, completa.

Desde o dia 23 de setembro, nenhuma mesa de negociação foi realizada. A greve foi deflagrada no dia 27. “Os bancos estão agindo de forma irresponsável ao permanecerem em silêncio e ignorarem a disposição dos bancários para retomar o processo de negociações”, afirma o texto.

Uma carta foi enviada à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representa as empresas nas negociações, para que as conversas sejam retomadas. A última manifestação pública da entidade data da semana passada, na qual afirmava ter disposição ao diálogo e afirmava que havia prejuízos a correntistas em decorrência da paralisação.

A proposta mais recente dos bancos foi de reajuste de 8% para salários e outros direitos. Para os bancários, o índice representa 0,56% de aumento real (acima da inflação). A data-base da categoria é 1º de setembro. A reivindicação é de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), mais contratações, entre outros pontos.

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