Servidora é agredida durante assalto em unidade de saúde e Sindicato cobra providências do governo

0
899

A auxiliar de enfermagem Eliana Bardini Rodrigues Lima foi agredida com golpes desferidos com o cabo de um revólver (coronhada) no início da tarde do dia 5 de maio, na Unidade de Saúde da Família, Dr. Luiz Gonzaga Olivério, no bairro Jardim Heitor Rigon em Ribeirão Preto. A tentativa de assalto e a agressão aconteceram quando a servidora chegava ao trabalho. De acordo com a funcionária, três bandidos entraram no estacionamento da USF antes do fechamento total do portão. “Quando eles me abordaram eu me assustei e o carro se moveu, pois não puxei o freio, foi quando um dos bandidos tirou a chave do meu veículo da ignição e começou a bater em minha cabeça com o cabo do revólver. Quando percebi que estava sangrando comecei a gritar por socorro, neste momento outras funcionárias começaram a gritar e pedir ajuda e os ladrões fugiram levando a chave do meu carro, foi muito assustador”, revela Eliana.

Servidora viveu momentos de pânico durante a ação dos bandidos.

“Quando cheguei no carro e vi a quantidade de sangue, pensei que a Eliana tivesse sido baleada. Foi um susto muito grande. Precisamos de mais segurança, pois somos a maioria mulheres e estamos a mercê dos bandidos. Queremos mais segurança”, ressalta a agente comunitária de saúde, Silvia Gonçala de Oliveira.

Existem cerca de 40 servidores trabalhando na USF do Heitor Rigon. Ainda de acordo com os funcionários, alguns furtos já foram registrados na Unidade.

Abordagem dos bandidos aconteceu no estacionamento da USF.

“Já foi furtado da Unidade um televisor, mas isso quando não tinha ninguém trabalhando. Porém, desta vez, foi uma situação muito mais séria. Uma servidora poderia ter perdido a vida nesta tentativa de assalto. Ela foi brutalmente agredida e não vamos tolerar este tipo de acontecimento, queremos uma providência imediata da Secretaria da Saúde. É preciso garantir a segurança dos servidores desta unidade. Tem que colocar um agente de segurança ou um Guarda Municipal na USF ou não descartamos a paralisação dos serviços no local até que a segurança destes trabalhadores não esteja em risco”, afirma a coordenadora da Seccional da Saúde, Débora Alessandra.

A servidora agredida no assalto registrou um boletim de ocorrência que será anexado ao documento que o Sindicato irá protocolar na Secretaria da Saúde cobrando a permanência de um agente de segurança em tempo integral na USF do Heitor Rigon. A entidade que representa os servidores espera uma resposta sobre a cobrança ainda para esta semana. 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui