O Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto acompanhou na manhã desta sexta-feira, 02, a paralisação de duas horas dos servidores públicos municipais das secretarias da administração e planejamento. O manifesto aconteceu das 8:00 às 10:00 horas da manhã em repúdio ao não pagamento do décimo terceiro salário do qual a primeira parcela deveria ter sido paga no dia 30 de novembro.
A Diretoria Atuante participou do ato e, para o coordenador da seccional da administração, Welington Bellinazze, a atitude dos trabalhadores reforça o sentimento geral da categoria dos servidores municipais. “Todos os trabalhadores que aderiram ao protesto de hoje estão de parabéns, eles representaram todos os servidores que estão indignados de não terem recebido o décimo. Muitos fizeram empréstimos bancários para serem descontados com o dinheiro do décimo terceiro e agora sofrem com os juros excessivos dos bancos já que falta de dinheiro na conta por uma irresponsabilidade do governo. Um absurdo”, falou Bellinazze.
O presidente em exercício do sindicato, Laerte Carlos Augusto, além de reforçar o compromisso da entidade de cobrar do governo uma solução ao problema também atualizou os trabalhadores sobre o andamento do processo na justiça.
“O sindicato tem se movimentado todos os dias para garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e, um dos viés que estamos batalhando é na esfera judicial onde tivemos uma boa notícia na última quarta-feira em que a juíza determinou uma manifestação do ministério público sobre o não pagamento. Então, esperamos que o MP, portanto, nos dê um parecer favorável e que essa decisão dê um fim a angústia dos servidores”, afirmou Laerte.
Após a paralisação os servidores retomaram seus postos de trabalho e o atendimento seguiu normalmente. Esta foi a segunda paralisação pelo mesmo motivo, na manhã de quinta-feira foram os trabalhadores do setor de vias públicas da infraestrutura que cruzaram os braços para pressionar o governo. A diretoria do sindicato não descarta novas paralisações setoriais se o assunto não for resolvido com mais agilidade pelo governo municipal.
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