As seis maiores centrais sindicais do País organizaram protestos que vão se realizar no próximo dia 2 de março, segunda-feira, em frente às Superintendências Regionais do Ministério do Trabalho, nas principais capitais do País. O movimento foi definido no dia 12 em reunião que discutiu ações contra as Medidas Provisórias 664 e 665 lançadas no fim de 2014 pelo governo federal, que alteram a concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas. Antes de entrarem em vigor, as MPs serão apreciadas pelos deputados e senadores no Congresso Nacional.
Para Adilson Araújo, presidente da CTB, o Congresso precisa ouvir o clamor dos trabalhadores brasileiros. “O povo não elegeu um Congresso para lhe trazer prejuízos, pelo contrário, o que se espera do parlamento é que tenha um olhar mais próximo dos anseios e das expectativas da maioria da população, que tem consciência que diante da defasagem histórica precisa avançar numa justa política de valorização do trabalho e dos trabalhadores”, diz ele.
As centrais sindicais voltarão a se reunir com o governo federal na tarde da próxima quarta-feira, 25, em Brasília, para tentar negociar a revogação das MPs. Será a terceira rodada de negociações entre trabalhadores e representantes do governo. Além das centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, FS, CSB e NCTS), participam do encontro os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Carlos Gabas (Previdência), Manoel Dias (Trabalho) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência).
Portal CTB/agências de notícia