A Prefeitura de Ribeirão Preto não pagou as férias do mês de janeiro aos servidores municipais.
As férias deveriam ter sido pagas no dia 31 de dezembro.
“Os Servidores estão revoltados com a situação, pois muitos programaram suas vidas para este período, principalmente na educação em que todos são obrigados a sair de férias em janeiro, devido ao calendário letivo” afirma o vice-presidente, Laerte Augusto.
O presidente do sindicato, Wagner Rodrigues, se reuniu com o Secretário da Administração, Marco Antônio, para tratar do assunto. “Esse problema é gravíssimo! O trabalhador faz seus serviços durante o ano todo e no momento de curtir suas férias com sua família recebe um calote. É simplesmente lamentável!” fala o presidente do Sindicato.
Sindicato dá ultimato para pagamento
Apesar do pagamento das férias dos trabalhadores públicos ser feito no último dia do mês, a legislação trabalhista brasileira determina que o pagamento ocorra até dois dias antes de o trabalhador sair de férias.
O Sindicato já acionou o Departamento Jurídico que providenciará uma ação se a Prefeitura não efetuar o pagamento até o dia 8 de janeiro. “Se o pagamento não ocorrer até o quinto dia útil deste mês, vamos ingressar com medidas judiciais e não descartamos o pedido de Improbidade Administrativa do governo”, afirma Wagner Rodrigues
Para Wagner falta gestão e planejamento
Para o presidente do Sindicato dos Servidores as faltas de gestão e planejamento são os pontos principais para o não pagamento das férias do mês de janeiro dos servidores.
“O fato é preocupante, pois toda grande empresa faz uma reserva mensal no montante de 1/12 avos por mês, e esse fato é a prova de que não há planejamento nessa administração”, confirma Wagner Rodrigues.
Demissão dos Comissionados
O Sindicato continua com a Campanha para colher mais de 20 mil assinaturas para encaminhar um projeto de iniciativa popular proibindo a contratação de cargos em comissão sem vínculo (apadrinhamento político).
O projeto marcou os festejos dos 25 anos do Sindicato através da campanha “Xô, Sanguessugas”, realizada para impedir a entrada de comissionados sem vínculos. “Se o governo está quebrado, e baixou um decreto sob o pretexto da Lei de Responsabilidade Fiscal, deve começar dar exemplo e diminuir os gastos. Nos atos, provamos que a prefeitura funciona sem essas pessoas. Nossos trabalhadores são capazes de conduzir a máquina pública” afirma a Secretária Geral do Sindicato, Jacira Campelo.
Data Base quente
A data base da categoria que se inicia em 1º de março com as negociações sobre condições de trabalho e salários deverá ser muito quente, pois a prefeitura apresenta um cenário de insuficiência financeira com o atraso de salários mesmo antes das negociações salariais sob o argumento da LRF.
O sindicato fará mais de 130 assembleias setoriais a partir do dia 03 de fevereiro para ouvir os trabalhadores e prepará-los para a maior batalha com o governo Dárcy Vera dos últimos anos.