Escola é furtada pela décima vez e sindicato quer mais segurança

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O Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto apoiou os professores e demais trabalhadores da Escola Municipal de Educação Infantil Dr. José Carlos Sobral, do bairro Ribeirão Verde, em uma paralisação na manhã desta segunda-feira, 14. O ato foi para protestar contra a falta de segurança na unidade escolar invadida, mais uma vez, por bandidos durante o final de semana. Segundo os trabalhadores, esta é a décima vez que a unidade sofre com a ação de vândalos que agem quase sempre da mesma maneira, depredando o prédio e furtando aparelhos eletrônicos.

“No ano passado foram sete furtos. Nesse ano, que mal começou, já registramos mais três invasões, uma por mês, aonde vamos parar desse jeito? Dessa vez eles entraram e destruíram quase todas as salas, quebraram tudo, material pedagógico, televisões, computadores, até o leite das crianças eles jogaram no chão, alguns eram caros pois eram específicos para crianças com necessidades especiais”, desabafa a funcionária.

A diretoria ainda não calculou os prejuízos e ainda analisa o que foi levado pelos ladrões. A situação de vandalismo deixou cerca de 360 alunos de zero a cinco anos de idade sem atendimento, funcionários passaram a manhã tentando organizar a escola.

Os pais foram avisados sobre o problema e se solidarizaram com os professores, em sinal de apoio, alguns permaneceram durante o protesto.

Após a paralisação, o sindicato realizou uma reunião de emergência com a Guarda Civil Municipal, a secretaria da educação representada pela coordenadora do Departamento de Educação Infantil, Andréa Spadaro, diretora da unidade, professores e pais de alunos, para cobrar soluções do governo que ajudem no combate à violência. O secretário da educação Ângelo Invernizze Lopes está com dengue e não pode comparecer.

Segundo o Diretor de Sindicalização, Valdir Avelino, a secretaria de educação se comprometeu a instalar concertinas no muro da escola até sexta-feira desta semana. “A instalação deve acontecer nos próximos dias segundo a secretaria e, além disso, haverá uma intensificação das rondas da guarda civil municipal nessa escola. Essas medidas são emergenciais, mas o sindicato está cobrando a contratação de mais GCM’s, agentes de segurança e o que mais for preciso para que invasões e depredação não aconteçam com tamanha frequência como está ocorrendo aqui. Existe alguma falha e nós queremos que seja corrigido o mais rápido possível”, disse Avelino.

Alguns trabalhadores registraram o estrago deixado pelos criminosos:

 

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