Denúncia: Por falta de luvas servidores da Saúde ficam ainda mais expostos durante a pandemia

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Trabalhadores procuraram o Sindicato para denunciar a falta do Equipamento de Proteção Individual (EPI) que aumenta o risco de contágio dos servidores. Sindicato quer uma solução imediata para o grave problema

O Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis recebeu a denúncia dos trabalhadores e constatou a falta de luvas utilizadas por servidores municipais da Secretaria Municipal da Saúde em procedimentos diárias em unidades de saúde e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Equipamento de proteção individual, a luva é um item indispensável na rotina de um hospital, de unidades de saúde e em atendimentos de urgência e emergência e se faz necessária para a segurança tanto do profissional de saúde quanto para o paciente para diminuir os riscos de disseminação de germes e bactérias no ambiente hospitalar e de contaminação por meio de fluidos.

“Ainda não temos detalhes do porquê da falta das luvas. Mas desde que recebemos a denúncia, já estamos nos movimentando e queremos uma solução rápida para o problema. A Pandemia da Covid-19 não acabou. Pessoas continuam sendo contaminadas, morrendo. E os trabalhadores, que normalmente já são expostos, sem as luvas ficarão ainda mais em risco. Sabemos que não existe mais luvas no almoxarifado da Saúde e que é preciso repor imediatamente o estoque de luvas de procedimento”, diz a coordenadora da Seccional da Saúde do Sindicato, Célia Lima.

Covid-19 em Ribeirão

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Ribeirão Preto, na sexta-feira (6), a cidade registrou mais 138 novos casos de Covid-19 e um total de 31.679 casos. O número de óbitos se mantém em 864 óbitos segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

“A contaminação continua. A pandemia não acabou. Desde o início da Covid-19 nós cobramos do Governo todo cuidado com a saúde dos trabalhadores, principalmente no que diz respeito ao fornecimento de EPIs. Agora com a falta de luvas fica parecendo que a Administração afrouxou a corda e baixou a guarda. Não pode ser assim. Os trabalhadores da Saúde são linha de frente no combate ao coronavírus e precisam de todo respaldo para continuarem trabalhando. É inadmissível deixar faltar um equipamento tão importante para a garantia da saúde dos trabalhadores. Vamos cobrar providências imediatas dos gestores da pasta”, afirma o presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto.

Insalubridade de 40%

A Diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais/RPGP esteve no dia 24 de setembro no Palácio Rio Branco e cobrou do secretário adjunto da Casa Civil, Antônio Daas Abud, o pagamento de insalubridade em seu grau máximo de 40% para todos os servidores que estão na linha de frente no combate à Covid-19.

“É preciso cuidar da saúde dos trabalhadores e também valorizar quem está na linha de frente ao combate à Covid-19. São servidores que estão expostos diariamente há um alto risco de contaminação e, consequentemente, de contaminar seus familiares.  Passou da hora deste Governo ter um olhar voltado para quem realmente faz Ribeirão Preto ser a cidade que ela é, uma referência”, finaliza Laerte.

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