CTB repudia atentado terrorista na França

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A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) manifesta seu profundo repúdio ao atentado terrorista à sede da revista Charlie Hebdo na manhã da última quarta-feira (7) em Paris, e sua solidariedade com os familiares das vítimas do ato assassino, que resultou em 12 mortes.

O crime, praticado contra um veículo de esquerda em nome do fundamentalismo e da intolerância religiosa, fortalece a onda fascista que invadiu a Europa em decorrência da crise do capitalismo e da receita neoliberal imposta pelo FMI a países do velho continente, que promove o desemprego em massa, arrocho salarial, alongamento da jornada de trabalho e desmantelamento do chamado Estado de Bem Estar Social, com o corte de verbas para saúde, educação e outros serviços básicos.

Foram assassinados, de forma bárbara e covarde, chargistas de renome internacional, jornalistas da revista e dois policiais, alvejados por homens encapuzados fortemente armados com fuzis AK-47, que invadiram a sede da Charlie Hebdo – famosa por publicar charges com conteúdos críticos e irreverentes. O atentado já gerou reações extremistas na França contra mesquitas e locais de culto mulçumanos que também devem ser condenadas com veemência pelas forças democráticas e progressistas.  

O extremismo e o neofascismo emergem na França e em toda a Europa como desdobramentos lógicos e inevitáveis da crise da ordem capitalista internacional, fundada na exploração e opressão da classe trabalhadora e na espoliação das nações mais pobres e economicamente dependentes por um pequeno grupo de potências imperialistas.

Para fazer frente aos riscos que isto significa para a paz mundial e os destinos da sociedade humana, que se defronta agora com uma nova ameaça de barbárie (como em 1914 e 1939), é preciso mobilizar e conscientizar a classe trabalhadora e intensificar a luta contra o capitalismo e o neoliberalismo, em prol do socialismo e por uma nova ordem mundial fundada na solidariedade entre os povos, solução pacífica das contradições e conflitos internacionais, bem como no mais absoluto respeito ao direito das nações à soberania e autodeterminação.

Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

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