Em reunião realizada na manhã de quarta-feira, dia 30 de janeiro, o Sindicato e os servidores do Controle de Vetores constataram um problema com a máscara respiratória utilizada pelos trabalhadores na aplicação do veneno que combate o mosquito da dengue. Devido ao problema apresentado, os trabalhos de nebulização estão suspensos em toda a cidade.
O problema foi apresentado para a chefia do Controle de Vetores e para um engenheiro do Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho da prefeitura.
“O equipamento estava embaçando e o veneno estava passando e entrando em contato direto com os servidores. Por este motivo, até que se tomem as providências adequadas, requisitamos que o trabalho de nebulização fosse suspenso, para que a saúde do trabalhador não seja colocada em risco”, diz o diretor da Seccional da Saúde do Sindicato, Noedivaldo Bernardino.
“Outro problema que eu constatei é que o equipamento não foi comprado visando esse ou aquele trabalhador. O respirador possui tamanho, alguém pode utilizar o tamanho grande, o outro o tamanho médio e o outro o pequeno. Agora se um trabalhador tem de utilizar um respirador pequeno e é fornecido a ele um equipamento grande, é óbvio que a proteção do servidor será prejudicada. Os respiradores têm de ser comprados de acordo com o profissional que vai utilizá-lo”, comenta o responsável pelo Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho do Sindicato dos Servidores, Gaspar Marcelino. “Também precisamos ficar atentos a orientação que é dada aos trabalhadores. Percebi que alguns servidores que fazem a nebulização usam barba. O pelo da barba pode conduzir o veneno, fazendo com que o produto químico entre em contato direto com o servidor”, alerta Marcelino.
O Sindicato dos Servidores também apontou problemas com outros EPIs utilizados pelos servidores do Controle de Vetores. “Os uniformes são lavados de forma doméstica, enquanto que o ideal seria fazer a lavagem de forma industrial, com água quente e tudo mais. Queremos soluções eficazes para os problemas do Vetores”, encerra Noedivaldo.