Wagner preside a Plenária Nacional dos Municipais

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Na tarde desta quarta-feira (28), a Confederação dos Servidores Públicos do Brasil deu início à Plenária dos Servidores Municipais. Coordenada pelo Diretor Nacional de Assuntos Municipais da CSPB, Wagner Rodrigues, a plenária visa produzir um plano estratégico de ação que vise atender à importantes demandas dos servidores públicos municipais do Brasil.
Wagner relatou que, entre os principais objetivos da plenária, está a “definição de uma agenda positiva dos trabalhadores, para atender as necessidades da classe dos servidores públicos municipais. Iremos discutir meios para criar condições que possibilitem à CSPB, montar imediatamente o Departamento de Economia e Estatística para que possamos avaliar quem são os nossos servidores; quem são os nossos sindicatos filiados; as nossas federações e quantos sindicatos dessas federações realmente fazem um trabalho de base; o problema de terceirização, de quarteirização de serviço; que tipo de expectativa o trabalhador da base espera da CSPB e espera das suas federações para que possamos dinamizar alguns trabalhos específicos”, disse. O diretor da CSPB destacou a importância da entidade visitar as federações filiadas em suas reuniões e plenárias, fazendo falas políticas importantes relacionadas ao cenário nacional e, também, da conjuntura central daquilo que se tem de expectativa da CSPB.
Wagner ressaltou, na questão internacional, a importância de defender o BRICS social. “O presidente João Domingos deixou claro no último encontro Latino Americano de Trabalhadores Municipais, da relevância para trabalhadores públicos em geral, sejam eles municipais, estaduais ou federais, de atentarem à necessidade do BRICS social.
Nós sabemos que o BRICS surgiu para proteger o capital, para proteger a economia, e talvez por fazermos parte desse seleto grupo, nós estejamos passando por essa crise com menores dificuldades do que outros países. Porém, independente disso, está surgindo um banco Mundial para atender os interesses dos BRICS que pode impor algumas regras que possivelmente aumentará os gastos com o superávit primário, agravando os problemas relacionados aos serviços públicos. Queremos uma parcela daquilo que o Banco tem como economia para que possamos, com esse capital, fazer investimentos no serviço público, destacou.
Wagner lembrou, também, dos problemas gerais como a regulamentação da Convenção 151 da OIT que, segundo o sindicalista, nas atuais circunstâncias, teria como melhor estratégia “a discussão direta com prefeitos e governadores de estado, para fazer com que a regulamentação da 151, mesmo que não obtida pelo Congresso Nacional, possa dar garantias aos sindicatos e trabalhadores de ter a liberdade da negociação coletiva, direito de greve, e de tudo aquilo que está travando a ascensão dos trabalhadores do serviço público, concluiu.

por Valmir Ribeiro
SECOM/CSPB

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