Servidor é assaltado e Sindicato quer mais segurança para os trabalhadores

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Um servidor do Controle de Vetores foi assaltado na manhã de quinta-feira, dia 17 de janeiro, quando realizava um trabalho de nebulização no bairro Jardim Aeroporto. O Sindicato dos Servidores vai cobrar do governo municipal mais segurança para os trabalhadores.
De acordo com o trabalhador, que pediu para não ser identificado, o grupo que realizava o combate a focos do mosquito Aedes Aegypti no Jardim Aeroporto foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta no final dos trabalhos. Com uma arma em mãos os bandidos anunciaram o assalto. A vítima tentou correr e se chocou com uma colega de trabalho e caiu no chão, machucando o cotovelo. Um dos assaltantes foi até o servidor e, colocando a arma em sua cabeça, arrancou a corrente de ouro do pescoço do trabalhador. “Foi um momento terrível. Posso dizer que vi a morte de perto. Quando os dois homens chegaram não achava que era um assalto, pois um deles foi logo apontando a arma pra mim. Achei que iria morrer”, conta o servidor que ficou bastante assustado.
As equipes que realizavam os trabalhos de combate a dengue no Jardim Aeroporto disseram que não é a primeira vez que um fato parecido como este acontece. “Os servidores disseram que no sábado, dia 12 de janeiro, outro trabalhador do Vetores também foi assaltado neste mesmo bairro. A única diferença é que na ocasião passada o bandido não estava armado. Não podemos aceitar que isso continue. Vamos cobrar do governo municipal e da Secretaria da Saúde medidas para garantir a segurança dos servidores. Vamos tentar agendar uma reunião com o secretário da Saúde, Stenio Miranda, o mais rápido possível para respaldar o trabalhador”, fala o diretor da Seccional da Saúde, Noedivaldo Bernardino. Devido ao assalto, os trabalhos foram suspensos no Jardim Aeroporto. “Os trabalhos foram suspensos no bairro até que se tome uma providência. O problema é que os servidores disseram que em poucos dias de trabalho no Jardim Aeroporto foram encontrados mais de 700 focos do mosquito da Dengue. Tivemos um crime naquele local que pode se tornar uma epidemia se nada for feito”, ressalta Noedivaldo.

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