Seccional da FAP denuncia: Praças de Ribeirão estão abandonadas

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A situação da maioria das praças de Ribeirão Preto é de completo abandono. Um local que antigamente era conhecido como ponto de referência para brincadeiras infantis e encontro de namorados apaixonados deu lugar a verdadeiros aterros a céu aberto, onde a criminalidade e os riscos à saúde estão expostos sem qualquer atenção da administração municipal.
A quantidade de lixo, restos de comida e entulho abandonados nas praças impressiona. É comum, por exemplo, na praça Santo Antônio, nos Campos Elíseos, encontrar o caminho de passagem obstruído por sofás velhos, restos de móveis e uma grande quantidade de cacos de vidro que se espalham também pela grama.
Comerciantes das imediações já se cansaram de entrar em contato com a Prefeitura para que houvesse uma solução para problemas como esse, mas infelizmente, o descaso continua.
Por isso a Diretoria Atuante cobra a contratação de “praceiros”, ou seja, pessoas responsáveis pela limpeza e conservação das praças, que hoje se encontram em número reduzido e contam com péssimas condições de trabalho.

CLIMA DE ABANDONO PREOCUPA SINDICATO E POPULAÇÃO

O número insuficiente de servidores nas praças também gera insegurança na população.
Praticamente todas as delegacias de polícia da cidade contam com registros de furtos e roubos nas imediações desses locais.
Até mesmo invólucros utilizados para a guarda e consumo de drogas ficam espalhados pelos gramados, mostrando que as praças também se transformaram em local de tráfico de entorpecentes.
A administração municipal, que diz se preocupar tanto com a parte social não dá atenção nem mesmo aos mendigos que fazem dos bancos das praças suas camas, expostos também a todo tipo de perigo. “Vamos lutar para que a Prefeitura tome consciência da situação de abando das praças e tome atitudes que possam levar a melhorias não só para os trabalhadores, mas para toda a população”, afirmou Eliane Modesto Russo, presidente da Seccional da FAP.

SERVIDORES SÃO VÍTIMAS DE MÁS CONDIÇÕES DE TRABALHO

A maioria das praças da cidade não conta com os “praceiros”, servidores responsáveis pela limpeza e conservação dos locais, e as poucas que contam com o trabalho destes servidores ainda oferecem riscos à saúde e segurança do profissional.
Um dos maiores problemas é a falta de equipamento para o trabalho do dia a dia. É comum encontrar servidores feridos durante o serviço, com cortes profundos sofridos durante o recolhimento, principalmente, de lixo e entulho das praças.
O abandono é total e os servidores não podem contar nem mesmo com protetor solar e ficam expostos aos danos provocados pela exposição ao sol durante praticamente todo o dia.
Os trabalhadores também se queixam da falta de pagamento da insalubridade, um direito que a Diretoria Atuante luta para incorporar aos direitos destes servidores municipais.
” A administração municipal precisa voltar os olhos para esses profissionais e dar eles condições para que desenvolvam seu trabalho em segurança. É inadmissível ver o servidor exposto a riscos de contágio de doenças graves simplesmente porque a administração municipal se recusa a fornecer equipamentos de segurança”, disse o vice presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Laerte Carlos Augusto.

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