Pagou caro pra ver!

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Primeiro dia de greve tem adesão maciça dos servidores, protesto na Prefeitura e pedido de apoio à Câmara Municipal

 

Se a intenção do Governo Municipal era pagar pra ver a adesão dos servidores à greve, o preço pago pela Administração foi bem alto no primeiro dia de manifestações da categoria. Com adesão surpreendente, os gestores sentiram no locais de trabalho o tamanho da insatisfação da categoria com o tratamento que vem sendo destinado a ela durante sua data-base. A indignação pela falta de diálogo refletiu diretamente na mobilização dos trabalhadores que cruzaram os braços em busca de melhores salários e condições de trabalho.

Ao longo do dia as manifestações, que iniciaram-se com a média de 35% de adesão, atingiram até 86% de vários locais de trabalho.

 

Greve começou na madrugada

Já nas primeiras horas de terça-feira (10) os trabalhadores deram início aos manifestos com a colocação de cartazes nas portas de diversos locais de trabalho. Rapidamente a categoria se mobilizou e com unidade a luta dos trabalhadores ganhou força. “Se o Governo quis pagar pra ver por não acreditar na insatisfação dos trabalhadores, o preço foi bem alto e o resultado são os servidores de braços cruzados. Nunca coloque e xeque a força de uma categoria tão importante e unida como a dos servidores”, ressalta o presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto.

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Protesto na Prefeitura

Logo nas primeiras horas das manifestações dos servidores a categoria decidiu pela realização de um grande ato no Palácio Rio Branco (sede da Prefeitura). O Objetivo era mostrar para o Governo Municipal o seu equívoco ao deixar de lado os servidores e a negociação salarial, mesmo com a decisão da 2ª Vara da Justiça do Trabalho que afirmou em seu despacho que os administradores não podem recusar-se a negociar com o Sindicato.

Com centenas de pessoas na porta da Prefeitura, a manifestação foi considerada de suma importância pelos presentes no ato.

 

Apoio da Câmara Municipal

Outra decisão importante tomado pelo Sindicato dos Servidores e pela categoria, foi a de, mais uma vez, buscar o apoio da Câmara Municipal. Logo após o ato em frente à Prefeitura, os servidores foram para a Casa de Leis reivindicar o apoio dos vereadores. No local a palavra mais uma vez foi franqueada ao presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto, que solicitou o apoio dos parlamentares. “Mais uma vez a Câmara Municipal abriu suas portas para a causa dos trabalhadores. Saímos com o compromisso dos vereadores na busca pelo diálogo. Isso é extremamente importante para fortalecer ainda mais essa causa tão justa dos servidores por melhores salários e condições de trabalho”, resume Laerte.

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Greve Continua

Como o Governo Municipal tem mantido-se inerte e em silêncio praticamente desde o início das negociações e sua postura continua a mesmo com a deflagração da greve, os servidores municipais decidiram pela continuidade das paralisações. Com a decisão, a greve chega ao seu segundo dia nesta quarta-feira (11), com a probabilidade de uma adesão ainda maior por parte dos trabalhadores. “Não adiante se fechar. O Governo Municipal tem de conversar e negociar com os trabalhadores. Essa postura só acirra ainda mais os ânimos da categoria”, comenta Laerte. “A greve começou forte e a tendência é ganhar ainda mais força no segundo dia”, finaliza o presidente.

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