Em reunião com diretora da pasta, funcionários do Museu do Café foram informados de que espaço de descanso será restaurado; segurança também foi discutida no encontro
Há três anos servidores que trabalham no Museu do Café Francisco Schmidt ouvem a promessa de que a “Casa do Colono”, local destinado a preparo de refeições e descanso dos funcionários, receberá restauração e voltará a oferecer condições dignas de uso. Depois de inúmeras conversas e insistência do Sindicato dos Servidores Municipais a administração decidiu se posicionar e em reunião na tarde da última quinta-feira (10), informou que já existe a verba para a recuperação do local.
O anúncio foi feito pela diretora de atividades culturais da Secretaria Municipal de Cultura, Simara Sgobbi Cauchick, durante encontro com a coordenadora da Seccional da Cultura do Sindicato, Claudia Torres. A área atende os funcionários que trabalham diariamente no Museu e serve como espaço de apoio contando com cozinha, banheiro, mesas e cadeiras.
“Aquele é um espaço de estar para o servidor e está caindo aos pedaços, sem as mínimas condições de uso e como é tombado pelo patrimônio histórico do município, não é uma simples reforma que vai resolver o problema, é preciso planejar a restauração”, explicou Torres, que também é servidora da pasta.
Casa do Colono: após três anos de espera, local de refeição e descanso dos servidores passará por restauração
As condições do local têm sido assunto de inúmeras conversas entre administração e Sindicato ao longo dos últimos anos. A administração anterior terminou o mandato com a promessa de restauração não só da Casa do colono, mas de recuperação do Museu – fechado desde março de 2016, quando uma parte do teto desabou. “A diretora Simara nos informou que já existe uma verba destinada a recuperação da Casa do Colono e a reforma vai sair. Acreditamos que finalmente vá acontecer”, disse.
Sobre a restauração do complexo Museu do Café – inclusive da Casa do Colono – a previsão da prefeitura é de que o investimento seja de R$ 720 mil no projeto executivo e mais R$ 5,8 milhões na obra, verba vinda para o município pelo Ministério da Cultura através da Lei Rouanet.
Quadro de funcionários e segurança
As conversas também trataram da falta de segurança no complexo que abriga o Museu, onde, de acordo com servidores, atualmente não existe vigilância ou apoio da Guarda Civil Municipal. Mesmo com as atividades paralisadas desde o último ano, funcionários continuam trabalhando no local e lidam com a insegurança, já que o espaço é afastado do perímetro urbano e cercado por mata.
“Estivemos conversando com os funcionários e decidimos reforçar através de ofício à administração e GCM a necessidade de, ao menos no fim de semana, haver um guarda por lá”, afirmou Claudia.
Outra questão debatida foi o baixo número de servidores designados para a pasta da cultura. Durante a reunião o pedido dos funcionários foi pela realização de um novo concurso para contratar mais pessoas. “A defasagem no número de servidores é um problema muito sério, a Secretaria da Cultura recebe uma verba muito pequena e hoje trabalha precariamente. É preciso rever essa situação, para que haja uma melhora efetiva nas condições de trabalho dos servidores da pasta”, destacou o presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto.
Veja como estava a Casa do Colono na última visita realizada pelo Sindicato ao local: