A direção do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis se reuniu nesta quarta-feira, dia 3 de julho, durante todo o dia para analisar as ações de MORALIZAÇÃO no IPM – Instituto de Previdência dos Municipiários. O Sindicato, ao longo de sua história, tem atuado na defesa do Instituto. Neste sentido, o Sindicato e os aposentados realizaram na sexta-feira (28 de junho), um ato em frente à sede do Instituto reivindicando a saída do superintendente Luis Carlos Teixeira, bem como, que o cargo dele e de outros comissionados sejam ocupados exclusivamente por servidores efetivos (de carreira). O mesmo ato reivindicou o pagamento de R$ 7 milhões devidos pelo IPM aos trabalhadores e o cumprimento dos acordos coletivos selados durante a data base deste ano. No mesmo dia a Prefeitura se reuniu com a direção do Sindicato e afirmou que as exigências seriam atendidas, entre elas, a saída do superintendente em 48 horas.
NÃO CUMPRIU!
Na reunião desta quarta-feira, a direção do Sindicato decidiu pela continuidade dos movimentos, uma vez que o Governo Municipal não cumpriu o que foi acordado, e diante disso realizará as seguintes ações:
– Retomada das manifestações no IPM, uma vez que o órgão é do trabalhador e este não pode ser ofendido ou impedido de lá adentrar;
– O Sindicato passará a atender e despachar no IPM, como por exemplo, os atendimentos aos servidores nas mais diversas áreas.
– Participação efetiva na Greve Geral, marcada nacionalmente para o dia 11, mas com uma pauta própria e com a possibilidade do movimento se estender por mais dias.
– Interpelação judicial ao superintendente do IPM, Luis Carlos Teixeira, que chamou os aposentados e trabalhadores de JAGUNÇOS, desrespeitando toda a classe trabalhadora.
“A medida tomada pelo Governo Municipal, por meio da superintendência do IPM que ingressou com uma Ação na Justiça para impedir manifestações dos trabalhadores é apenas mais um desrespeito contra os trabalhadores que lutam pela moralização do Instituto. Essa atitude tomada pelo Governo, primeiro com declarações na imprensa e depois com atos na Justiça, não nos intimida, pelo contrário, nos dá mais força para lutar por democracia, diálogo social e contra qualquer tipo de arbitrariedade e autoritarismo”, diz Wagner Rodrigues, presidente do Sindicato.