Sindicato debate TDC, falta de segurança em escolas e fechamento de sala de aula com a SME

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Reunião foi feita a pedido do Sindicato que utilizou o momento para cobrar mudanças na minuta de TDC apresentada no início do mês e investimentos na área da segurança

Em reunião realizada na manhã da última quarta-feira (27) a diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais debateu com os gestores da Secretaria Municipal de Educação as alterações pertinentes na minuta de resolução de cumprimento do Trabalho Docente Coletivo (TDC), a falta de segurança nas escolas municipais e o fechamento de salas de aula no município.

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Durante uma reunião no dia 12 de setembro, a Secretaria Municipal da Educação apresentou a minuta de resolução de cumprimento do Trabalho Docente Coletivo (TDC), que, na visão do Sindicato, era prejudicial para os professores, pois dificultava a complementação de jornada dos profissionais efetivos, e fortalecia apenas o discurso vazio da SME sobre a implantação do projeto do professor horista. No entanto, a entidade que representa os servidores e diversos professores presentes à reunião se manifestaram contrários à minuta apresentada, forçando a Secretaria a abrir para os professores a possibilidade de enviar sugestões para a alteração do documento.

No encontro desta quarta-feira, a secretária da Educação, Suely Vilela, confirmou que um número expressivo de professores contribuiu com sugestões de alteração na minuta e que a Secretaria está fazendo o levantamento de todas as indicações. “Depois da compilação dos dados, por temas, a SME vai chamar a comissão para debater as possíveis alterações. Deixamos claro que é preciso que a SME respeite o poder de decisão da comissão, para garantir o melhor para a categoria”, ressalta a coordenadora da Seccional da Educação do Sindicato, Profª. Cristiane Gonçalves.

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Secretária confirmou que muitos professores deram sugestões para o TDC 

Falta de Segurança      

Outro assunto abordado na conversa foi a falta de segurança nos prédios escolares do município. Recentemente, duas escolas foram assaltadas e diversos locais têm sido furtados constantemente. Sobre o assunto, a secretária informou que a pasta contratou dez seguranças terceirizados e está estudando a possibilidade de contratação de uma empresa que faça o monitoramento dos prédios da Educação.

“O Sindicato defendeu que a SME invista em equipamentos de segurança e na contratação de Guardas Municipais e agentes de segurança concursados. Além do mais, os dez que foram contratados não suprirão a necessidade da rede municipal de ensino”, comenta Cristiane. “É preciso agir rápido, pois os trabalhadores e as crianças não podem ficar expostos da forma que estão hoje”, ressalta Cristiane.

Fechamento de salas de aula

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O Sindicato recebeu uma informação recentemente de que a Secretaria Municipal da Educação fecharia salas de aula em Ribeirão Preto. Diante da notícia, a diretoria da entidade que representa os trabalhadores também questionou a secretária sobre a possibilidade. Suely Vilela, não só negou a informação, mas afirmou que a Prefeitura pretende ampliar o número de vagas para 2018. “A projeção de vagas para o ano que vem será fechada no dia 29 deste mês de setembro. Portanto, ela ainda não está pronta. No entanto, a secretária nos garantiu que ira ampliar as vagas e não diminuí-las”, esclarece Cristiane.

“O Sindicato procura estar presente em todos debates relevantes que envolvam os servidores e a população de Ribeirão. Sabemos que existe uma demanda por vagas na cidade e por isso viemos cobrar a ampliação de vagas e esclarecer a notícia sobre o fechamento de salas de aula na cidade”, finaliza a diretora do Sindicato, Cláudia Torres.

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