O vitorioso congresso da CTB-SP

0
108

Valdir Avelino – presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis

presidencia@municipais.org.br

Ao lado de companheiros e companheiras do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis, nos dias 6 e 7 de junho, participei do 6º Congresso Estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-SP). O congresso reuniu em torno de 200 delegados e delegadas de todo o estado, de várias categorias filiadas à CTB São Paulo, e tratou da conjuntura internacional, nacional, debatendo também os problemas específicos do estado de São Paulo. O evento também serviu como preparação dos nossos sindicalistas para a participação no 6º Congresso Nacional da nossa central sindical, que ocorre em agosto.

O congresso dos trabalhadores paulistas teve como pautas a análise da conjuntura político-econômica no país e no mundo, balanço político-organizativo da nossa central sindical, discussão e aprovação do plano de lutas, propostas de alterações estatutárias, eleição da nova direção estadual e escolha dos delegados para o 6º Congresso Nacional da CTB. Com o lema “Unidade e Luta para Transformar o Brasil”, o evento reuniu representantes dos trabalhadores de diversas regiões do estado e categorias profissionais, em um espaço de debate, organização e formulação de estratégias para enfrentar os desafios da classe trabalhadora no atual cenário político, econômico e social.

A mesa de abertura do congresso contou com a presença de diversas centrais sindicais, movimentos sociais e partidos políticos, como CUT, Força Sindical, Intersindical, PCdoB e a União Brasileira de Mulheres (UBM). A mesa também contou com a presença do secretário-geral da CTB, Ronaldo Leite, que destacou a importância da mobilização unificada da classe trabalhadora frente aos desafios nacionais. O congresso estadual da CTB tem um papel relevante nos dias atuais, pois para os trabalhadores e trabalhadoras, é fundamental que o movimento sindical esteja forte, coeso e unido para lutar por direitos, defender conquistas e garantir que toda a classe trabalhadora seja respeitada e valorizada.

Na minha intervenção, defendi diversos anseios dos nossos trabalhadores, com destaque para a criação de um movimento mais amplo contra a lei que alterou os valores das taxas judiciais no estado de São Paulo. Essa lei instituiu uma taxa sobre o valor do crédito a ser paga no início da fase de cumprimento de sentença. Também defendi com muita ênfase a necessidade de reversão do congelamento de um ano e sete meses determinado pela Lei Complementar 173.

Para quem não se recorda, em maio de 2020, o governo federal editou a Lei Complementar 173, que condicionava os repasses federais apenas aos Estados e municípios que congelassem a carreira de seus servidores, cujo tempo de serviço só voltaria a ser computado em janeiro de 2022. Com isso, todo o funcionalismo teve postergado seus direitos. Não é justo esse congelamento, pois todos os servidores trabalharam muito durante toda a pandemia, inclusive em sua fase mais aguda. Defendi que esse congelamento injusto deve ser revogado o quanto antes, como forma de corrigir um erro grave contra os servidores públicos que ampararam nosso povo no momento mais crítico da nossa história.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui