Sindicato quer impedir que horário crucial da GCM seja extinto pelo governo

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O governo que colocar fim no horário de trabalho feito pela Guarda Civil Municipal no período das 14:00 às 2:00 horas e que existe há mais de 4 anos. Para tentar impedir que isso ocorra, uma reunião de emergência foi feita na manhã de hoje, 30, na secretaria de administração entre representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, o secretário de administração, Ângelo Roberto Pessini Júnior; a superintendente da Gcm, Mônica da Costa Noccioli; o chefe operacional, Domingos Antônio Fortuna Filho, além de aproximadamente 30 guardas que, ao lado do sindicato, pontuaram para o governo os prejuízos que a eliminação dessa escala pode trazer para o município e para categoria.

Segundo os guardas, esse horário é o de maior registro de ocorrências e foi criado justamente para atender essa demanda de criminalidade acentuada. “Houve um estudo técnico para a implantação desse horário, ele existe por que é necessário e os números provam isso. O que nos assusta é que esta nova gestão chegou agora e já está indo na contramão de todo o trabalho que a equipe de guardas vem desenvolvendo. Se isso acontecer perderemos tudo e, infelizmente, a população vai ter um prejuízo imensurável”, revelou o coordenador da GCM, Ricardo Alexandre Palaveri.

O operacional da GCM estudava implantar essa mudança radical a partir do dia 1º de fevereiro de forma autoritária, sem discutir com os servidores e sem um estudo técnico que aponte a necessidade de uma reorganização na grade de trabalho.

Na foto: o chefe operacional, Domingos Antônio Fortuna Filho e a superintendente da Gcm, Mônica da Costa Noccioli

Para a maioria dos guardas, faltou humanidade por parte da gestão que não se preocupou em alterar completamente a rotina de todos sem nenhum aviso prévio. A mudança também gera perda significativa no vale-alimentação dos servidores.

Diante da análise e dos dados apontados pelos gcm’s, o presidente da entidade, Laerte Carlos Augusto, questionou o andamento da mudança e pediu o “congelamento” imediato da alteração. “Queremos que o governo faça uma análise mais aprofundada do impacto que esta ação trará para os trabalhadores e sociedade. Sempre trabalhamos pautados pelo diálogo e, infelizmente, isso não ocorreu nesta decisão, por isso, esperamos que eles revejam esse posicionamento”, comentou Laerte após a reunião.

A princípio, os representantes do governo acataram o pedido de uma analise mais aprofundada do tema e, a diretoria do sindicato, já elaborou um ofício documentando tudo o que foi abordado durante a reunião e que já foi encaminhado para a Secretaria de Administração. Uma decisão para acabar com a angustia desses trabalhadores deve ser tomada pelo governo nesta terça-feira, 31. Eles pediram uma nova reunião que vai ocorrer no mesmo modelo da realizada hoje, mas ainda não definiram o horário.

“Pressionamos o governo para uma decisão oficial na reunião de hoje, mas eles acabaram achando mais prudente fazermos uma nova conversa amanhã e resolver essa situação de uma vez. Os ofícios já foram enviados e estamos aguardando o retorno pra divulgarmos o horário para que os trabalhadores possam participar também”, concluiu o diretor de sindicalização e guarda civil municipal, Valdir Avelino.

Confira a entrevista com representantes do Sindicato logo após a reunião:

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