Sindicato participa de passeata histórica em São Paulo

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O Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto e Guatapará, através da CTB, regional Ribeirão Preto, marcou presença, nesta quarta-feira, dia 3 de agosto, da passeata histórica em defesa da Agenda Unitária da Classe Trabalhadora, realizada em São Paulo. A passeata teve início no Estádio do Pacaembu (Paulo Machado de Carvalho) e seguiu até a Assembleia Legislativa (ALESP). Mais de 80 mil trabalhadores participaram da manifestação que entrou para a história de São Paulo. O evento foi organizado por cinco Centrais Sindicais, CTB, UGT, Nova Central, Força Sindical e CGTB. Durante o percurso dirigentes sindicais e representantes de movimentos sociais expuseram diversas reivindicações. Temas como redução da carga horária de 44 para 40 horas semanais, sem redução nos salários, o fim do fator previdenciário e de práticas antissindicais, regulamentação da terceirização e as ratificações das convenções 158 e 151 da OIT, ganharam destaque especial.
“Foi uma manifestação que entra para a história deste país. Mostramos a força da mobilização e da unidade dos trabalhadores e queremos que os nossos governantes atendam as reivindicações dos trabalhadores”, ressalta o secretário geral da CTB-SP e presidente do Sindicato dos Servidores de Ribeirão, Wagner Rodrigues. “Acabar com o fator previdenciário é essencial para os trabalhadores, pois muitos foram prejudicados desde a implantação deste sistema no ano de 1999. Muitos tiveram reduções de até 40% no benefício”, diz o secretário geral do Sindicato, Valdir Avelino. “Os trabalhadores deram um exemplo de organização e cidadania ao realizar esta marcha histórica na capital paulista. Acredito que conseguimos mostrar para os governantes que os trabalhadores aprenderam lutar por seus direitos. Vamos continuar reivindicando melhorias para esta classe muitas vezes explorada”, fala o vice presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto. “Reduzir de 44 para 40 horas semanais vai representar uma melhora na qualidade de vida dos trabalhadores, que terão mais tempo com seus familiares e, consequentemente, vão produzir mais. SM dizer que isto vai gerar novos empregos em todo o país”, finaliza o presidente da Seccional da Saúde, Noedivaldo Bernardino.

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