Sindicato e comissão de greve fazem a primeira reunião

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Três dias após o anúncio oficial do Governo Municipal de que não vai conceder reajuste salarial aos servidores, e os trabalhadores aprovarem a greve, o Sindicato e a comissão de greve já realizaram a primeira reunião para debater toda a operacionalização da greve geral que está marcada para a zero hora da próxima quinta-feira (30). Foram quase duas horas de reunião, onde os participantes fizeram sugestões de como organizar o movimento grevista. De acordo com os presentes, devido aos ataques que a categoria tem sofrido desde o início da nova administração com decretos e a retirada de conquistas históricas dos trabalhadores, a adesão dos servidores será surpreendente. Uma carta aberta à população e aos pais, responsáveis e alunos da rede pública de ensino foi elaborada para orientar os ribeirão-pretanos sobre as paralisações dos serviços. O presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto, ressaltou “a importância da comissão de greve, tendo em vista os relatos reais da vontade dos servidores nos locais de trabalho”.

“Faltava uma gota para o copo transbordar e essa gota foi derramada na última assembleia geral quando o governo municipal mandou um calhamaço de papel, faltando apenas 30 minutos para o início da assembleia, com justificativas vazias de que não pode reajustar os salários da categoria. Pelo que sentimos da comissão, a insatisfação é grande e refletirá diretamente na greve”, salienta Laerte.

reunião comissão 2

Greve tem data marcada

A greve tem data marcada para iniciar-se: à zero hora de quinta-feira, dia 30 de março. Essa data foi definida na assembleia geral realizada na última sexta-feira (24) pela categoria presente no encontro. Como a falta de proposta de reajuste salarial foi concretizada no final do dia, assim como a definição pela greve, o Sindicato oficiou o Governo Municipal da decisão dos trabalhadores na manhã desta segunda-feira (27) e, respeitando os prazos legais, as paralisações terão início à zero hora de quinta-feira.

Os servidores municipais reivindicam um reajuste de 13% nos salários, no vale-alimentação e na cesta básica nutricional do aposentados.

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