Sassom em risco: Grupos privados estão de olho no patrimônio dos servidores

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Desde 1961, quando o Sassom foi criado, a iniciativa privada nunca colocou um único centavo nesse importante serviço que hoje quer abocanhar.

Em meio à avalanche de ataques contra os direitos e contra as conquistas dos servidores municipais, o Sassom (Serviço de Assistência e Seguro Social dos Municipiários de Ribeirão Preto) passou a ser a bola da vez. As pressões de certos grupos são fortíssimas para que o Sassom, patrimônio dos servidores municipais de Ribeirão Preto, migre aceleradamente para grupos privados.

Agindo de forma sorrateira, sem alardes ou divulgação nos meios de comunicação, grupos privados tentam impor um plano predatório para abocanhar os serviços do Sassom. Para o Sindicato dos Servidores Municipais, é inaceitável qualquer inclinação do governo nesse rumo. Desde 1961, quando o Sassom foi criado, a iniciativa privada nunca colocou um único centavo nesse importante serviço que hoje quer abocanhar.

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O presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto, afirma que “ há uma tendência perigosa nos serviços de saúde onde grupos privados se apropriam de serviços como os do Sassom, simplesmente para obter ganhos imensos em curto prazo de tempo e depois abandonam os beneficiários e dependentes quando o município abre mão de uma política de assistência e proteção a saúde de médio e longo prazos”. Ainda segundo o presidente do Sindicato “é preciso, mais do que nunca, a adoção de medidas coordenadas para o fortalecimento do Sassom. O desmonte dessa importante construção dos servidores e do Município só interessa àqueles que visam lucrar às custas da proteção a saúde e ao bem estar da nossa categoria”.

“O Sassom é o melhor serviço de assistência à saúde de Ribeirão Preto. A grande diferença do Sassom para os planos de saúde privado é que ele cobre tudo e não utiliza o fator moderador, que é uma forma de cobrar por serviços dentro de um plano, como todos fazem. Isso seria um retrocesso na vida dos servidores municipais. Mas o Sindicato está atendo para que isso não aconteça”, afirma o diretor do Sindicato e membro do conselho deliberativo do Sassom, Gaspar Marcelino.

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