Novo prédio do CAPS foi entregue com alguns problemas estruturais e segurança fragilizada

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O Novo prédio do CAPS II, Dr. Guido Hetem, na Avenida Meira Júnior – 600 – foi entregue há dois meses para os servidores. Porém, o local apresenta alguns problemas estruturais e uma grande fragilidade na segurança. A obra de reforma e adequação ainda não foi finalizada por completo. Existem entulhos espalhados pelo estacionamento da unidade e diversos pequenos reparos a serem realizados. Na iluminação do pátio uma “gambiarra” teve de ser feita para que a mesma funcione. “Na questão da iluminação os servidores se arriscam, pois eles têm que mexer no relógio de energia e em fios desencapados para acendê-la”, revela o diretor do Sindicato, Célio Ap. Costa. Mas, o que mais tem preocupado os trabalhadores, principalmente os vigias noturnos, é a fragilidade na segurança do prédio, constatada pelo Sindicato. A maioria das portas é de vidro, sem grades, assim como algumas janelas, e a cerca elétrica está danificada. O prédio é grande, dois andares, e apenas um vigia faz a ronda noturna no local.

“O espaço é, sem dúvida, melhor que o antigo prédio do Ambulatório, que ficava na rua Visconde do Rio Branco. Mas, já que estão entregando um novo espaço, melhor seria que atendesse todas as necessidades dos usuários e servidores. Não dá para aceitar a prefeitura reformar um prédio e, ainda assim, deixar diversos problemas para serem administrados pelos trabalhadores. Vamos marcar uma reunião com o governo para cobrar soluções para estes problemas. Temos que aproveitar que as obras ainda não foram finalizadas para que as adequações necessárias sejam feitas. Entregar um novo prédio com problemas não será aceitável”, revela a coordenadora da Seccional da Saúde, Débora Alessandra.

O entulho da reforma continua espalhado pelo pátio do local.

O espaço é bom, porém, é preciso pensar na segurança dos usuários e servidores. Estamos enfrentando uma série de ataques a prédios públicos e a administração não pode errar mais. Portas e janelas de vidro e a falta de equipamentos adequados para melhorar a segurança do prédio expõem demais os trabalhadores. Esse problema precisa ser resolvido”, afirma Célio.

Portas e janelas de vidro fragilizam a segurança do prédio.

“Existem medicamentos controlados, de valores elevados, estocados no prédio. Existem computadores e outros objetos no local que chamam a atenção de criminosos. É preciso pensar na segurança do prédio e dos servidores, antes que algo de pior aconteça. Por este motivo fomos até o novo equipamento, constatamos os problemas e, agora, cobraremos as medidas cabíveis junto ao governo”, ressalta o vice-presidente do Sindicato, Prof. Donizeti Ap. Barbosa.

O Sindicato vai encaminhar ainda esta semana um ofício cobrando uma reunião com a Administração para debater o problema.

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