Escola é furtada durante feriado e 280 crianças ficam sem aula

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A última ação dos criminosos acostumados a invadirem escolas e creches, principalmente durante o final de semana, aconteceu no feriado prolongado de páscoa na EMEI Professora Neide Apparecida Golfeto de Castro no bairro Vila Mariana em Ribeirão Preto. Os furtos e os estragos deixados pelos invasores fizeram com que aproximadamente 280 alunos de quatro a seis anos de idade ficassem sem aula na manhã desta segunda-feira, 28. O Sindicato dos Servidores Municipais esteve no local assim que os servidores perceberam o furto ao chegaram para trabalhar pela de manhã e encontrarem o local todo revirado.

Segundo uma das funcionárias, além do vandalismo que deixou armários destruídos, muita bagunça na cozinha e nos banheiros das crianças, cerca de 10 torneiras, algumas automáticas, que chegam a custar R$300,00 cada, foram arrancadas pelos criminosos que não pouparam nem os ralos de metal, quatro foram levados. Outros objetos de menor valor também foram levados. Esta é a segunda vez que um boletim de ocorrência deste tipo é registrado pela escola, ainda segundo os trabalhadores, pequenos furtos são comuns e nem sempre a polícia é chamada e, às vezes, o material furtado acaba sendo reposto pelos próprios servidores.

 

Bebedouro das crianças teve maioria das torneiras arrancadas

Nos banheiros dos meninos e das meninas, além das torneiras, os protetores dos ralos também foram levados

Para a Coordenadora da Seccional da Educação do Sindicato, Cristiane Gonçalves Francisco, o governo não trata com a atenção e urgência necessárias os casos de invasões nas escolas municipais e adota medidas paliativas e insuficientes. “O Sindicato cobra investimentos do governo para inibir a ação desses bandidos há muito tempo. A gestão da secretaria da educação é quem tem que encontrar uma maneira de frear essas constantes invasões que prejudicam tanto a educação em nosso município, seja através de contratações de agentes de segurança, vigias, rondas intensificadas nos pontos mais críticos, isso eu não sei, eles que são os gestores e, portanto, são eles que têm que resolver esse problema. Eu só sei que eles têm que encontrar um caminho urgente. Não dá para aceitar mais isso”, diz a diretora.

O vice-presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto, complementou dizendo que as invasões estão se tornado cada vez mais frequentes e intensas demonstrando a fragilidade na segurança das escolas municipais de Ribeirão. “Essa banalidade que vem ocorrendo em nossas escolas, com repercussão inclusive na imprensa, coloca em xeque a disposição do governo de resolver esse problema da falta de segurança nas escolas municipais principalmente durante o final de semana. O governo tem que tomar uma atitude eficaz”, reforça o vice-presidente.

Vandalismo nos armários que foram totalmente danificados pelos invasores


Nem o sistema de combate a incêndios escapou da ação dos criminosos. O bico da mangueira de incêndio foi levado

Outra invasão

Há duas semanas o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto apoiou os professores e demais trabalhadores da Escola Municipal de Educação Infantil Dr. José Carlos Sobral, do bairro Antônio Palocci, numa paralisação para protestar contra a falta de segurança na unidade escolar que já foi invadida por bandidos pela décima vez. No último registro, aparelhos eletrônicos foram levados ou danificados pelos invasores, além de destruírem o material pedagógico e alimentos das crianças. Veja aqui!

 

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