Depois de três dias de paralisações setoriais, a adesão ao movimento contra a falta de proposta de reajuste salarial foi considerada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto um grande sucesso. O ato que também é contra a falta de diálogo do Governo teve início na manhã de segunda-feira (20) no Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp) e estendeu-se pelas secretarias de Infraestrutura (na terça) e Assistência Social (SEMAS) na manhã de hoje (22). Em todos os locais de trabalho a adesão dos servidores foi total, com duas horas de serviços interrompidos. Também ficou evidente durante a manifestação a insatisfação da categoria.
“As paralisações foram fortes, com adesão geral dos servidores. A categoria está irritada com a administração, que desde que assumiu só tem atacado os trabalhadores”, lembra o diretor do Sindicato, Valdir Avelino.
“O Governo tem dito à imprensa que fará uma proposta no dia 24. Tem um detalhe! Tem que ser uma proposta que realmente satisfaça a categoria e suas necessidades. É importante valorizar os servidores, pois são eles que fazem Ribeirão funcionar. É bom lembrar, que além da reposição salarial, a administração tem que atentar-se a itens importantes da pauta que se traduzem em melhores condições de trabalho. É a nossa data-base e ele tem de ser encarada como um todo pelo Governo Municipal”, argumenta o presidente do Sindicato, Laerte Carlos Augusto.
Assembleia na sexta
Com a promessa de uma proposta de reajuste salarial para a sexta-feira, dia 24, o Sindicato dos Servidores marcou uma assembleia geral com a categoria para a mesma data. Se realmente a oferta for feita pelo governo, a entidade que representa os trabalhadores vai encaminhá-la para apreciação da categoria já na assembleia. A decisão de como seguirão as negociações da data-base será tomada pelos servidores durante a assembleia.
Os trabalhadores pedem um reajuste salarial de 13%, e o mesmo índice de reposição para o vale-alimentação e a cesta básica nutricional.